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PANORAMA1-Bolsas sustentam ganhos à espera de dados dos EUA

SÃO PAULO, 6 de janeiro (Reuters) - O viés positivo ainda prevalecia nas principais praças acionárias globais nesta quinta-feira, com investidores aguardando otimistas o relatório de emprego que o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulgará na sexta-feira. No Brasil, merecem atenção as entrevistas coletivas marcadas pelo Banco Central, uma delas --anunciada no final da […]

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2011 às 06h47.

SÃO PAULO, 6 de janeiro (Reuters) - O viés positivo ainda
prevalecia nas principais praças acionárias globais nesta
quinta-feira, com investidores aguardando otimistas o relatório
de emprego que o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos
divulgará na sexta-feira.

No Brasil, merecem atenção as entrevistas coletivas
marcadas pelo Banco Central, uma delas --anunciada no final da
quarta-feira-- antes da abertura do mercado, às 8h. A outra,
com o presidente da instituição, Alexandre Tombini, ocorre às
15h.

No exterior, após os dados da ADP Employer Services, na
véspera, alguns economistas revisaram projeções para a folha de
pagamentos, com as previsões agora apontando a criação de 175
mil vagas em dezembro, em vez de 140 mil postos estimados
inicialmente, segundo pesquisa Reuters.

Mas o tom nesta manhã era mais contido, com muitos agentes
agora esperando os dados comprovarem as expectativas. O futuro
do S&P 500, por exemplo, registrava variação positiva de apenas
1,2 ponto às 7h45. O europeu FTSEurofirst 300 avançava 0,52 por
cento.

Nesta sessão, a agenda norte-americana destaca apenas os
pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 1o de
janeiro, que serão conhecidos às 11h30. A previsão é de 400 mil
solicitações ante 388 mil registros na semana anterior.

Na Ásia, o Nikkei ainda absorveu o noticiário
norte-americano na véspera e subiu 1,44 por cento em Tóquio,
mas o índice da bolsa de Xangai cedeu 0,51 por cento, afetado
por papéis de seguradoras.

O índice MSCI para ações globais subia 0,26 por cento,
enquanto o para ações emergentes recuava apenas 0,05 por
cento.

No segmento cambial, o índice DXY, que mede o valor do
dólar ante uma cesta de moedas, oscilava ao redor da
estabilidade, com elevação de apenas 0,09 por cento. Ante o
iene, porém, a divisa norte-americana cedia 0,29 por cento. O
euro desvalorizava-se 0,24 por cento, a 1,3119 dólar.

Entre as commodities, o petróleo situava-se próximo do
preço da véspera, a 90,29 dólares.

Veja a variação dos principais mercados na quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,675 real, em alta de 0,66 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa avançou 1,1 por cento, para 71.091 pontos. O
volume financeiro na bolsa foi de 7,25 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 0,33 por
cento, a 37.443 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 12,11 por cento ao ano no call
das 16h, ante 12,02 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3151 dólar, ante
1,3301 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
subia a 135,125 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,810 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 9 pontos, para 159 pontos-básicos. O
EMBI+ recuava 9 pontos, a 219 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones
ganhava 0,3 por cento, a 11.727 pontos; o S&P 500
avançava 0,5 por cento, a 1.276 pontos, e o Nasdaq
crescia 0,75 por cento, a 2.701 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
ganhou 0,92 dólar, ou 1,03 por cento, a 90,30 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 3,4654
por cento ante 3,338 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Paula Arend Laier; Edição de Vanessa
Stelzer)

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