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Ouro mantém trajetória e fecha em alta de 1,89%

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 31,80 encerrando a US$ 1.715,00 a onça-troy

Barras de ouro: segundo analistas, o ouro dava indícios de uma possível recuperação, após uma onda de vendas em outubro e de ter tocado a mínima em dois meses (Bruno Vincent/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 17h17.

São Paulo - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta terça-feira, seguindo a tendência do dia anterior. Investidores que apostaram em preços mais baixos finalizaram posições vendidas nesta sessão, antes de uma série de eventos políticos e econômicos que podem abalar os mercados.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 31,80 (1,89%), encerrando a US$ 1.715,00 a onça-troy.

A eleição presidencial nos Estados Unidos promete ser uma disputa apertada entre o presidente democrata Barack Obama e o rival republicano Mitt Romney. A incerteza pressiona o apetite dos investidores por ativos de maior risco. As últimas pesquisas de opinião indicam uma estreita vitória de Obama sobre Romney.


O resultado da eleição pode afetar a política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, responsável por boa parte dos ganhos do ouro desde o início da crise financeira. Isso porque Romney sinalizou que não manteria Ben Bernanke na presidência do Fed. Por outro lado, uma segunda administração de Obama não deve alterar a política monetária.

O humor dos investidores também é afetado pelas incertezas com a votação no Parlamento da Grécia de um novo pacote de austeridade exigido pelos credores internacionais em troca da liberação da próxima parcela de ajuda. A votação ocorre na quarta-feira, seguida da análise do orçamento, possivelmente no domingo. Já na China ocorre uma transição de liderança que vem atraindo as atenções do mercado.

Segundo analistas, o ouro dava indícios de uma possível recuperação, após uma onda de vendas em outubro e de ter tocado a mínima em dois meses no início de novembro. Essas perdas acabaram deixando os preços do metal atraentes, desencadeando as chamadas "compras de pechincha".

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São Paulo - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta terça-feira, seguindo a tendência do dia anterior. Investidores que apostaram em preços mais baixos finalizaram posições vendidas nesta sessão, antes de uma série de eventos políticos e econômicos que podem abalar os mercados.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 31,80 (1,89%), encerrando a US$ 1.715,00 a onça-troy.

A eleição presidencial nos Estados Unidos promete ser uma disputa apertada entre o presidente democrata Barack Obama e o rival republicano Mitt Romney. A incerteza pressiona o apetite dos investidores por ativos de maior risco. As últimas pesquisas de opinião indicam uma estreita vitória de Obama sobre Romney.


O resultado da eleição pode afetar a política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, responsável por boa parte dos ganhos do ouro desde o início da crise financeira. Isso porque Romney sinalizou que não manteria Ben Bernanke na presidência do Fed. Por outro lado, uma segunda administração de Obama não deve alterar a política monetária.

O humor dos investidores também é afetado pelas incertezas com a votação no Parlamento da Grécia de um novo pacote de austeridade exigido pelos credores internacionais em troca da liberação da próxima parcela de ajuda. A votação ocorre na quarta-feira, seguida da análise do orçamento, possivelmente no domingo. Já na China ocorre uma transição de liderança que vem atraindo as atenções do mercado.

Segundo analistas, o ouro dava indícios de uma possível recuperação, após uma onda de vendas em outubro e de ter tocado a mínima em dois meses no início de novembro. Essas perdas acabaram deixando os preços do metal atraentes, desencadeando as chamadas "compras de pechincha".

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