Mercados

Ouro fecha no nível mais baixo em quase duas semanas

Durante a sessão, o contrato chegou a cair até US$ 1.293


	Ouro: metal para dezembro caiu US$ 9,50, ou 0,8%, para US$ 1.306,20 por onça-troy, na Comex
 (Dmitry Beliakov/Bloomberg)

Ouro: metal para dezembro caiu US$ 9,50, ou 0,8%, para US$ 1.306,20 por onça-troy, na Comex (Dmitry Beliakov/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 16h44.

No - Os contratos futuros de ouro fecharam a sexta-feira no nível mais baixo em quase duas semanas após novos sinais de inflação fraca nos EUA, mas recuperaram parte das perdas da semana diante do aumento da demanda por ativos seguros em seguida a relatos sobre novas tensões entre a Rússia e a Ucrânia.

O ouro para dezembro caiu US$ 9,50, ou 0,8%, para US$ 1.306,20 por onça-troy, na Comex.

Esse foi o fechamento mais baixo desde 5 de agosto. Durante a sessão, o contrato chegou a cair até US$ 1.293.

Na semana, o ouro teve baixa de 0,4%. A prata para setembro caiu quase US$ 0,38, ou 1,9%, para US$ 19,53 por onça-troy.

Os contratos de ouro foram pressionados pelo índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA, que subiu apenas 0,1% em julho, menos do que o avanço de 0,2% previsto, em um sinal de inflação ainda baixa no país.

No início da tarde, porém, as perdas foram reduzidas em reação a relatos sobre um ataque de tropas ucranianas contra caminhões russos que supostamente levam ajuda humanitária para o leste do país.

A Rússia negou que seus veículos tenham sido destruídos.

"Houve incertezas suficientes para os preços do ouro se recuperarem e se estabilizarem antes do fim de semana", afirmou Bill O Neill, analista da Logic Advisors.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesMetaisOuroPreços

Mais de Mercados

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Mais na Exame