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Ouro fecha no maior valor em seis meses

Hoje, mais uma vez, o cenário geopolítico incerto sustentou os ganhos do ouro


	Barras de ouro: metal para abril fechou em alta de US$ 23,80 (1,77%), a US$ 1.370,50 a onça-troy
 (Dario Pignatelli)

Barras de ouro: metal para abril fechou em alta de US$ 23,80 (1,77%), a US$ 1.370,50 a onça-troy (Dario Pignatelli)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 16h36.

São Paulo - Os contratos futuros de ouro negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam o pregão no maior valor desde 9 de setembro impulsionados pela impasse em relação à crise na Ucrânia e pelas incertezas em relação à sustentação do crescimento da China.

O ouro para abril fechou em alta de US$ 23,80 (1,77%), a US$ 1.370,50 a onça-troy. A prata para maio fechou em alta de US$ 0,543 (2,61%), a US$ 21,358 a onça-troy.

Hoje, mais uma vez, o cenário geopolítico incerto sustentou os ganhos do ouro. Os líderes do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA) publicaram hoje uma declaração na qual exigem que a Rússia paralise os esforços para incorporar a península da Crimeia, localizada na Ucrânia, para seu território.

Caso os russos não aceitem as reivindicações do grupo, os países afirmam que devem tomar medidas de bloqueio econômico e político contra o governo de Vladimir Putin.

"O impasse em relação à crise na Ucrânia é uma adição de incerteza nos mercados, o que faz com que o ouro ganhe impulso", disse o estrategistas sênior de commodtities da TD Securities, Mike Dragosits.

O ouro também tem atraído interesse por parte dos investidores à medida que aumentam as preocupações com a economia da China.

"Há preocupações globais com uma desaceleração da China e os investidores estão questionando a capacidade do país em crescer com base no mercado consumidor interno", afirmou o estrategista sênior de mercado da Archer Financial Services, Adam Klopfenstein. "Quando há medo, os investidores tendem a buscar refúgio no ouro."

Desde o início do ano, os preços do ouro subiram 14% à medida que a instabilidade nos mercados emergentes e as preocupações com o crescimento econômico dos Estados Unidos revigoraram a demanda dos investidores por ativos de refúgio.

Traders tendem a visualizar o metal precioso como um ativo mais seguro do que ações ou títulos de dívidas de países, porque não está ligado a nenhum governo em particular. Com informações da Dow Jones Newswires.

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