Mercados

Ouro fecha em queda com recuperação das bolsas dos EUA

O ouro para agosto caiu US$ 5,90 (0,5%), para US$ 1.287,70 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da Nymex


	Ouro: na sexta, preços do ouro deram fim a uma sequência de três sessões de queda
 (Bruno Vincent/Getty Images)

Ouro: na sexta, preços do ouro deram fim a uma sequência de três sessões de queda (Bruno Vincent/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2014 às 16h45.

São Paulo - Os contratos futuros de ouro fecharam em queda diante da recuperação dos índices de ações das Bolsas de Nova York, que haviam registrado fortes perdas na semana passada.

O ouro para agosto caiu US$ 5,90 (0,5%), para US$ 1.287,70 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da Nymex.

Na sexta-feira, os preços do ouro deram fim a uma sequência de três sessões de queda.

A alta foi reação a dados que mostraram que a economia dos EUA criou menos empregos do que o esperado em julho.

De todo modo, nos últimos seis meses mais de 200 mil postos de trabalho foram acrescentados à economia a cada mês, o que não acontecia desde 1997.

Edward Meir, analista da INTL FCStone, afirmou ao site MarketWatch que ainda está pessimista em relação ao ouro e que qualquer rali substancial nos preços é motivo para venda, tendo em vista a recuperação da economia norte-americana.

"O fantasma dos juros mais altos, somado à baixa demanda dos investidores e dos consumidores finais, impede que a tendência de alta do ouro seja persistente nessa conjuntura", disse.

Entre outros metais preciosos, a platina para outubro subiu US$ 3,30, para US$ 1.466,60 por onça-troy, e o paládio para setembro caiu US$ 9,45, para US$ 855,10 por onça-troy. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesMetaisOuroPreços

Mais de Mercados

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Mais na Exame