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Ouro fecha em queda após fala de dirigentes do Fed

Comentários apontam a possibilidade de o banco central americano reduzir estímulos em breve - perspectiva que prejudica o metal precioso


	Barras de ouro: metal para entrega em dezembro fechou em queda de US$ 15,10, ou 1,2%, a US$ 1.272,30 por onça-troy na Comex
 (Scott Eells/Bloomberg)

Barras de ouro: metal para entrega em dezembro fechou em queda de US$ 15,10, ou 1,2%, a US$ 1.272,30 por onça-troy na Comex (Scott Eells/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 16h23.

São Paulo - Os contratos futuros de ouro fecharam em queda após três sessões seguidas em alta, influenciados pelos discursos de dois presidentes do Federal Reserve na tarde desta segunda-feira, 18.

Os comentários apontam a possibilidade de o banco central americano reduzir estímulos em breve - perspectiva que prejudica o metal precioso.

O ouro para entrega em dezembro fechou em queda de US$ 15,10, ou 1,2%, a US$ 1.272,30 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, se mostrou mais otimista com a economia dos Estados Unidos, mas se recusou a comentar como isso pode impactar a tendência de redução dos estímulos à economia. "A noção de que a economia crescerá mais rapidamente continua sendo mais uma previsão do que uma realidade neste momento", afirmou Dudley.

Já o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, - que não vota este ano no Fomc, mas votará em 2014 - vai na contramão e considera que é hora de reduzir o programa de compras de bônus.

Segundo o dirigente, o Fed perdeu uma "excelente" oportunidade de reduzir as compras em setembro. "Não podemos continuar jogando esse jogo e colocando em risco a credibilidade do Fed, enquanto criamos incerteza sobre o futuro da política monetária", afirmou.

"Os investidores estão apenas reagindo à divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos a partir de uma perspectiva de redução gradual dos estímulos. Nada mais influi nesse momento", explicou Chintan Karnani, analista-chefe de mercado da consultoria Insígnia. Com informações da Dow Jones Newswires.

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