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Ouro fecha em alta de 0,22%, mas cai 0,42% na semana

Mesmo com o avanço registrado nesta sexta-feira, o metal acumulou perda de 0,42% na semana

Desempenho do metal foi pressionado nesta sexta-feira pela alta do dólar (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 17h43.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta sexta-feira, com os investidores tentando avaliar a demanda pelo metal após o relatório positivo sobre o mercado de trabalho (payroll) em novembro e a queda na confiança do consumidor.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 3,70 (0,22%) e fechou a US$ 1.705,50 a onça-troy. Mesmo assim, na semana o metal precioso acumulou perda de 0,42%.

A economia dos EUA criou 146 mil empregos em novembro, bem mais do que as 80 mil previstas pelos analistas. A taxa de desemprego caiu para 7,7%, melhor do que a taxa de 7,9% esperada e o nível mais baixo desde dezembro de 2008. A reação inicial dos mercados foi fortemente positiva.

No entanto, o entusiasmo foi diminuindo em função da revisão dos dados de meses anteriores do payroll e da queda no índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan. A confiança caiu para 74,5 na leitura preliminar de dezembro, bem abaixo das expectativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam uma leitura de 82,0.

"Ainda existem muitos fatores macroeconômicos que podem influenciar o ouro em qualquer direção nas próximas semanas, especialmente em vista dos baixos volumes de negociação normalmente observados no fim do ano", comentou Ben Traynor, economista-chefe da BullionVault.


Após o dado sobre a confiança do consumidor o dólar ganhou força, o que também pressionou o ouro, já que o metal é denominado na moeda norte-americana e assim se torna mais caro para compradores que usam outras divisas.

Segundo Vedant Mimani, gestor de portfólio da Atyant Capital Global Opportunities Fund, o ouro está preso na faixa entre US$ 1.685,00 e US$ 1.720,00 a onça-troy. "Qualquer movimentação dentro dessa faixa é corriqueira. O que seria significativo é uma movimentação fora desses limites", comentou. As informações são da Dow Jones.

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O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 3,70 (0,22%) e fechou a US$ 1.705,50 a onça-troy. Mesmo assim, na semana o metal precioso acumulou perda de 0,42%.

A economia dos EUA criou 146 mil empregos em novembro, bem mais do que as 80 mil previstas pelos analistas. A taxa de desemprego caiu para 7,7%, melhor do que a taxa de 7,9% esperada e o nível mais baixo desde dezembro de 2008. A reação inicial dos mercados foi fortemente positiva.

No entanto, o entusiasmo foi diminuindo em função da revisão dos dados de meses anteriores do payroll e da queda no índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan. A confiança caiu para 74,5 na leitura preliminar de dezembro, bem abaixo das expectativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam uma leitura de 82,0.

"Ainda existem muitos fatores macroeconômicos que podem influenciar o ouro em qualquer direção nas próximas semanas, especialmente em vista dos baixos volumes de negociação normalmente observados no fim do ano", comentou Ben Traynor, economista-chefe da BullionVault.


Após o dado sobre a confiança do consumidor o dólar ganhou força, o que também pressionou o ouro, já que o metal é denominado na moeda norte-americana e assim se torna mais caro para compradores que usam outras divisas.

Segundo Vedant Mimani, gestor de portfólio da Atyant Capital Global Opportunities Fund, o ouro está preso na faixa entre US$ 1.685,00 e US$ 1.720,00 a onça-troy. "Qualquer movimentação dentro dessa faixa é corriqueira. O que seria significativo é uma movimentação fora desses limites", comentou. As informações são da Dow Jones.

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