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Ouro estende queda após dados sobre a China

Os preços também vêm sendo afetados pela notícia de que o Chipre pode vender boa parte de sua reservas em ouro para ajudar a financiar seu pacote de resgate

Às 7h37 (de Brasília), o contrato do ouro à vista caía 4,30%, para US$ 1.413,90 por onça-troy, depois de alcançar a mínima desde março de 2011 de US$ 1.385,60 por onça-troy (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 08h21.

Londres - O ouro prossegue em seu percurso de queda nesta segunda-feira, 15, com os investidores tomando a decepção com os dados sobre o desempenho da economia da China como mais um motivo para vender contratos do metal precioso.

Às 7h37 (de Brasília), o contrato do ouro à vista caía 4,30%, para US$ 1.413,90 por onça-troy, depois de alcançar a mínima desde março de 2011 de US$ 1.385,60 por onça-troy.

Na sexta-feira, 13, o ouro caiu abaixo de US$ 1.500 por onça-troy pela primeira vez em quase dois anos, à medida que os investidores retiraram recursos do metal precioso em razão dos receios de que as políticas de estímulo do Federal Reserve à economia dos Estados Unidos sejam reduzidas em breve.

Os preços também vêm sendo afetados pela notícia de que o Chipre pode vender boa parte de sua reservas em ouro para ajudar a financiar seu pacote de resgate internacional e pela redução da recomendação do Goldman Sachs para investimentos no metal.

A leitura mais fraca do que a esperada sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da China, divulgado no domingo, 14, à noite, azedou ainda mais o sentimento com relação ao ouro.


O metal precioso tende a acompanhar a situação econômica da China, e indicadores fracos, por isso, prejudicam a demanda. O PIB chinês cresceu apenas 7,7% no primeiro trimestre deste ano, abaixo da previsão de expansão de 8,0%.

"Durante a noite o pânico continuou", comentou David Govett, diretor de metais preciosos da Marex Spectron. "Os volumes e os movimentos estão maiores do que tenho visto há muito, muito tempo na Ásia e este é um mercado que vinha sendo otimista há nove ou dez anos", comentou.

Ainda assim, a demanda asiática por ouro físico não vai acabar tão cedo, segundo analistas da Investec Securities. "Os preços mais baixos provavelmente vão gerar demanda física mais forte dos mercados de joias, especialmente na Índia e na China", disseram. "No médio prazo, a demanda física tende a ganhar força em junho/julho, conforme a estocagem sazonal acontece, puxada inicialmente pela Índia, que é o maior consumidor de ouro do mundo."

No mesmo horário citado acima, outros metais preciosos também apresentavam quedas expressivas.

A prata à vista, que tende a mostrar movimentos mais exagerados do que o ouro por ter um mercado menos líquido, caía 9,10%, para US$ 23,57 por onça-troy. As informações são da Dow Jones.

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Londres - O ouro prossegue em seu percurso de queda nesta segunda-feira, 15, com os investidores tomando a decepção com os dados sobre o desempenho da economia da China como mais um motivo para vender contratos do metal precioso.

Às 7h37 (de Brasília), o contrato do ouro à vista caía 4,30%, para US$ 1.413,90 por onça-troy, depois de alcançar a mínima desde março de 2011 de US$ 1.385,60 por onça-troy.

Na sexta-feira, 13, o ouro caiu abaixo de US$ 1.500 por onça-troy pela primeira vez em quase dois anos, à medida que os investidores retiraram recursos do metal precioso em razão dos receios de que as políticas de estímulo do Federal Reserve à economia dos Estados Unidos sejam reduzidas em breve.

Os preços também vêm sendo afetados pela notícia de que o Chipre pode vender boa parte de sua reservas em ouro para ajudar a financiar seu pacote de resgate internacional e pela redução da recomendação do Goldman Sachs para investimentos no metal.

A leitura mais fraca do que a esperada sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da China, divulgado no domingo, 14, à noite, azedou ainda mais o sentimento com relação ao ouro.


O metal precioso tende a acompanhar a situação econômica da China, e indicadores fracos, por isso, prejudicam a demanda. O PIB chinês cresceu apenas 7,7% no primeiro trimestre deste ano, abaixo da previsão de expansão de 8,0%.

"Durante a noite o pânico continuou", comentou David Govett, diretor de metais preciosos da Marex Spectron. "Os volumes e os movimentos estão maiores do que tenho visto há muito, muito tempo na Ásia e este é um mercado que vinha sendo otimista há nove ou dez anos", comentou.

Ainda assim, a demanda asiática por ouro físico não vai acabar tão cedo, segundo analistas da Investec Securities. "Os preços mais baixos provavelmente vão gerar demanda física mais forte dos mercados de joias, especialmente na Índia e na China", disseram. "No médio prazo, a demanda física tende a ganhar força em junho/julho, conforme a estocagem sazonal acontece, puxada inicialmente pela Índia, que é o maior consumidor de ouro do mundo."

No mesmo horário citado acima, outros metais preciosos também apresentavam quedas expressivas.

A prata à vista, que tende a mostrar movimentos mais exagerados do que o ouro por ter um mercado menos líquido, caía 9,10%, para US$ 23,57 por onça-troy. As informações são da Dow Jones.

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