Mercados

Ouro atinge paridade com platina pela 1ª vez desde 2008

O ouro spot atingiu a marca histórica de US$ 1.715,29 a onça-troy, o nível de metal mais caro

A diferença entre o ouro e a platina vem diminuindo desde que o primeiro, visto como porto seguro, começou a se beneficiar da turbulência econômica nos EUA (Bruno Vincent/Getty Images)

A diferença entre o ouro e a platina vem diminuindo desde que o primeiro, visto como porto seguro, começou a se beneficiar da turbulência econômica nos EUA (Bruno Vincent/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 13h33.

Londres - O preço do ouro renovou o recorde de alta e atingiu a paridade com a platina pela primeira vez desde o fim de 2008. O ouro spot chegou ao nível do metal mais caro ao atingir a marca histórica de US$ 1.715,29 a onça-troy. A platina spot, de seu lado, caiu brevemente à mínima do dia em US$ 1.703,00 por onça-troy, por conta dos temores com a demanda do metal fortemente ligado ao desempenho das indústrias.

A diferença entre o ouro e a platina vem diminuindo desde que o primeiro, visto como porto seguro, começou a se beneficiar da turbulência econômica nos EUA e zona do euro. A relação ouro/platina, que mede quantas onças-troy de ouro são necessárias para comprar uma de platina, caiu de 1,24=1 no início do ano, para 1,15=1 no início de julho.

Embora a relação 1=1 seja vista como uma oportunidade de compra para a platina, os analistas afirmam que os metais devem ficar perto da paridade no curto prazo, enquanto o ouro é favorecido pela incerteza sobre a economia global. Nos últimos 20 anos, raramente o ouro spot superou o preço da platina. A menor relação neste período foi 0,93=1 em outubro de 1992.

A última vez em que os dois atingiram a paridade foi em dezembro de 2008, quando o preço da platina despencou em meio à crise financeira global e o colapso da demanda no setor de veículos. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEstados Unidos (EUA)OuroPaíses ricosPreços

Mais de Mercados

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Ibovespa fecha em alta de mais de 1% puxado por Vale (VALE3)

Mais na Exame