Exame Logo

Opções da Vale batem recorde com queda na demanda da China

As opções de três meses para venda dos American depositary receipts da Vale custavam 8,8 pontos mais que as chamadas para compra de 23 de novembro

A Vale enfrenta crescimento menor depois que a China reduziu importações da matéria-prima do aço em outubro para o menor patamar em oito meses (Juliana Borges/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 11h13.

Nova York e Amsterdã - Os investidores nas opções da Vale SA estão pagando preços próximos de recordes para se protegerem da maior mineradora do mundo depois que a China cortou importações.

As opções de três meses para venda dos American depositary receipts da Vale custavam 8,8 pontos mais que as chamadas para compra de 23 de novembro, acima dos 4,9 pontos em 2 de agosto, de acordo com dados levantados pela Bloomberg. A diferença alcançou o recorde de 9,9 pontos em 27 de outubro. A relação dos contratos ‘bearish’, com tendência de baixa, para os ‘bullish’, na direção oposta, teve a maior alta em um ano, de 1,1 em 21 de novembro, ante o patamar mais baixo em dois anos de 0,78 em junho.

A Vale enfrenta crescimento menor depois que a China reduziu importações da matéria-prima do aço em outubro para o menor patamar em oito meses. O preço da ação da Vale e o índice de crescimento do PIB da China têm se movimentado em paralelo nos 23 dos últimos 35 trimestres, mostram dados da Bloomberg.

“Há muitas conversas no mercado sobre a possibilidade de a China reduzir a produção de aço”, disse Liam Dalton, que administra US$ 1,8 bilhão como presidente da Axiom Capital Management Inc. em Nova York, em entrevista por telefone em 23 de novembro. A Vale está “envolvida nesse cenário de desaquecimento global que está se desenvolvendo”, disse. “Eles podem ficar vulneráveis.”

A Vale teve queda de 39 por cento no mercado americano em relação à maior alta em 31 meses, em 18 de janeiro, de US$ 37,08, enquanto o índice MSCI Brazil perdeu 29 por cento.


Queda no lucro

No mês passado a empresa teve seu primeiro recuo no lucro trimestral em um ano e meio e ficou abaixo das estimativas dos analistas depois que o real depreciado elevou sua dívida denominada em dólares.

A assessoria de imprensa da Vale disse que a empresa não comenta oscilações nas ações e opções da companhia.

A Standard & Poor’s elevou a nota de crédito da Vale para “A-” em 23 de novembro, dizendo que as mudanças na administração mostram que a empresa vai perseguir um plano de expansão “mais conservador”.

O lucro líquido da Vale vai ter alta de 47 por cento, para um volume recorde de R$ 44,3 bilhões este ano, segundo estimativa média obtida em pesquisa Bloomberg.

Veja também

Nova York e Amsterdã - Os investidores nas opções da Vale SA estão pagando preços próximos de recordes para se protegerem da maior mineradora do mundo depois que a China cortou importações.

As opções de três meses para venda dos American depositary receipts da Vale custavam 8,8 pontos mais que as chamadas para compra de 23 de novembro, acima dos 4,9 pontos em 2 de agosto, de acordo com dados levantados pela Bloomberg. A diferença alcançou o recorde de 9,9 pontos em 27 de outubro. A relação dos contratos ‘bearish’, com tendência de baixa, para os ‘bullish’, na direção oposta, teve a maior alta em um ano, de 1,1 em 21 de novembro, ante o patamar mais baixo em dois anos de 0,78 em junho.

A Vale enfrenta crescimento menor depois que a China reduziu importações da matéria-prima do aço em outubro para o menor patamar em oito meses. O preço da ação da Vale e o índice de crescimento do PIB da China têm se movimentado em paralelo nos 23 dos últimos 35 trimestres, mostram dados da Bloomberg.

“Há muitas conversas no mercado sobre a possibilidade de a China reduzir a produção de aço”, disse Liam Dalton, que administra US$ 1,8 bilhão como presidente da Axiom Capital Management Inc. em Nova York, em entrevista por telefone em 23 de novembro. A Vale está “envolvida nesse cenário de desaquecimento global que está se desenvolvendo”, disse. “Eles podem ficar vulneráveis.”

A Vale teve queda de 39 por cento no mercado americano em relação à maior alta em 31 meses, em 18 de janeiro, de US$ 37,08, enquanto o índice MSCI Brazil perdeu 29 por cento.


Queda no lucro

No mês passado a empresa teve seu primeiro recuo no lucro trimestral em um ano e meio e ficou abaixo das estimativas dos analistas depois que o real depreciado elevou sua dívida denominada em dólares.

A assessoria de imprensa da Vale disse que a empresa não comenta oscilações nas ações e opções da companhia.

A Standard & Poor’s elevou a nota de crédito da Vale para “A-” em 23 de novembro, dizendo que as mudanças na administração mostram que a empresa vai perseguir um plano de expansão “mais conservador”.

O lucro líquido da Vale vai ter alta de 47 por cento, para um volume recorde de R$ 44,3 bilhões este ano, segundo estimativa média obtida em pesquisa Bloomberg.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiaChinaComércio exteriorEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasImportaçõesMineraçãoSiderúrgicasVale

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame