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Olympus demite presidente e ações caem quase 18%

Empresa anunciou que o conselho foi unânime na decisão de demitir o britânico Michael Woodford, que tem 51 anos

Woodford, que permaneceu 30 anos na Olympus, assumiu o cargo de presidente-executivo em outubro (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 12h50.

Tóquio - A Olympus (7733.T) demitiu do cargo de presidente-executivo o britânico Michael Woodford, que tentou mudar a gestão de 92 anos da companhia japonesa de câmeras e instrumentos de precisão.

As ações da empresa fecharam a sexta-feira em queda de quase 18 por cento após a Olympus anunciar que o conselho foi unânime na decisão de demitir Woodford, que tem 51 anos e se descreveu, em um artigo de revista, como uma pessoa sem papas na língua e teimosa.

O veterano, que permaneceu 30 anos na Olympus, assumiu o cargo de presidente-executivo em outubro, com elogios à sua performance.

Analistas disseram nesta sexta-feira que a demissão pode atrapalhar os ambiciosos planos de corte de custos de Woodford.

"Tínhamos a esperança de que ele fizesse coisas que seriam difíceis para um executivo japonês fazer, mas ele não entendeu que precisávamos refletir o estilo de gestão que construímos desde o estabelecimento da companhia, há 92 anos", disse o presidente de conselho Tsuyoshi Kikukawa, que ocupará o cargo de presidente-executivo.

Woodford foi um dos poucos estrangeiros a comandar uma grande companhia japonesa.

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O veterano, que permaneceu 30 anos na Olympus, assumiu o cargo de presidente-executivo em outubro, com elogios à sua performance.

Analistas disseram nesta sexta-feira que a demissão pode atrapalhar os ambiciosos planos de corte de custos de Woodford.

"Tínhamos a esperança de que ele fizesse coisas que seriam difíceis para um executivo japonês fazer, mas ele não entendeu que precisávamos refletir o estilo de gestão que construímos desde o estabelecimento da companhia, há 92 anos", disse o presidente de conselho Tsuyoshi Kikukawa, que ocupará o cargo de presidente-executivo.

Woodford foi um dos poucos estrangeiros a comandar uma grande companhia japonesa.

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