Oi suspensa

Após entrar com pedido de recuperação judicial, as ações da empresa de telefonia Oi  desabaram nesta terça-feira. Os papéis preferenciais caíram 18% e os ordinários 8,7%. As ações foram suspensas durante a primeira hora de negociações para evitar uma queda mais abrupta. A Bolsa de valores de Nova York (NYSE) suspendeu as ADRs da empresa e iniciou o procedimento para deslistagem dos papéis devido ao seu preço. No início da manhã as ADRs caíram 46,6% e foram cotadas a 0,16 centavos de dólares. A companhia puxou o papel de outras empresas para baixo, as ações da Contax, call center que nasceu da Oi, caíram 27%. Entre os bancos, credores da companhia, as ações do Banco do Brasil caíram 4%. Apesar dos mais de 50 bilhões de reais em dívidas, o bilionário egípcio Naguib Sawiris disse estar preparado para investir na Oi. Sawis, que controla a empresa de telefonia egípcia Oascom Telecom Media, disse que a empresa tem um grande potencial, desde que sua dívida seja reestruturada e a empresa receba um aumento de capital e um forte plano industrial.

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Aéreas em mãos gringas

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a medida provisória que permite que o setor de aviação civil possa ser composto 100% por empresas internacionais. O texto segue agora para aprovação do Senado. Na legislação vigente, só 20% das empresas do setor poderiam ser estrangeiras e o texto original da MP aumentava a taxa para 49%, que foi elevada nas emendas do Congresso. O objetivo da MP é salvar parte do setor de aviação civil que sofre com a queda na demanda e as altas despesas em dólares. As ações da companhia aérea Gol fecharam o dia em alta de 4,48% e as da sua controlada Smiles subiram 5,2% – a maior alta do Ibovespa.

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Indústrias na porta do governo

Depois dos estados, é a indústria que bate na porta do Ministério da Fazenda pedindo carência no pagamento de débitos tributários. A CNI solicitou a reabertura de uma renegociação de dívidas de financiamento (Refis) com novos prazos e apresentou cinco propostas emergenciais para o setor. Uma agenda com 119 medidas sem impacto fiscal que os industrais pretendem negociar também foi trazida à reunião. O ministério não deu nenhuma certeza, mas disse que vai fazer as contas de todas as solicitações apresentadas.

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Nova proposta pela Estácio

O grupo de ensino Kroton melhorou sua proposta para aquisição da concorrente Estácio. A nova proposta é de uma troca de 1,25 ação da Kroton para cada papel da concorrente, a proporção anterior era de 0,97 da Kroton. Caso a proposta seja aceita, os acionistas da Estácio terão 19,2% de participação na Kroton. A nova proposta tem validade até 30 de junho. Hoje as ações da Kroton subiram 4,8% e as da Estácio 2,2%.

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Bolsa sobe 1%

A Bolsa fechou o dia com alta de 1%. O Ibovespa subiu com a ajuda da bolsas no exterior. Entre os destaques de alta, os papéis da Petrobras subiram 4%. Além da estatal, as ações da companhia de energia elétrica Copel subiram 4,2% após a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovar uma redução no valor de suas tarifas. Segundo especialistas, a notícia é positiva por trazer um alívio ao consumidor em tempos de recessão, podendo ocasionar uma maior demanda.

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Freio na inflação

O IBGE divulgou nesta terça-feira o IPCA-15, índice considerado uma prévia da inflação, que teve uma desaceleração entre maio e junho abaixo da prevista pelo mercado. O IPCA-15 do mês de junho é de 0,40%, abaixo dos 0,86% de maio e dos 0,99% de junho do ano passado. No acumulado de 12 meses, a prévia da inflação caiu de 9,62% para 8,95%, puxada pela diminuição no aumento do preço dos alimentos. No mês passado, a alta dos preços da indústria alimentícia havia sido de 1,03%, em junho foi de 0,35%. Nos seis primeiros meses do ano, o acumulado é de 4,6%, bem abaixo do valor do ano anterior, que foi de 6,28%, mas ainda acima da meta da inflação do governo (4,5%).

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Balanço vermelho na Azul

A companhia aérea Azul teve um prejuízo de 754,6 milhões de reais em 2015, ante o lucro de 80,5 milhões de reais em 2014. Segundo dados divulgados nesta terça-feira a receita da companhia cresceu 16,6% em 2015, fechando o ano com 6,5bilhões de reais. Em relatório, a terceira maior companhia aérea do país ressaltou que o prejuízo veio diante do cenário macroeconômico desafiador. Apesar disso, ressaltou seu presidente Antonoaldo Neves, “transportamos um número recorde de passageiros, totalizando 22 milhões”.