OGX e Vale levam índice ao piso em mais de 8 meses
OGX desaba e atinge mínima histórica após rebaixamento de rating; Vale tem dia de realização de lucros após forte alta da véspera; Ibovespa cai 1,65 por cento
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2013 às 19h40.
O principal índice de ações da Bovespa encerrou a quinta-feira em seu menor nível em mais de oito meses sob pressão das ações da OGX, petrolífera de Eike Batista, e da mineradora Vale, o que fez a bolsa paulista novamente descolado de Wall Street.
O Ibovespa recuou 1,65 por cento, a 54.648 pontos, menor nível desde julho de 2012. O giro financeiro do pregão foi de 6,9 bilhões de reais.
A OGX ( OGXP3 ) registrou a maior queda do índice, de 10,8 por cento, a 1,98 real, a menor cotação de fechamento do papel desde a sua estreia na bolsa, em 2008. O valor representa uma queda de 91,5 por cento ante a máxima histórica de 23,27 reais, atingida em outubro de 2010.
Na véspera a agência de classificação de risco Standard & Poors reduziu o rating de crédito corporativo da OGX de "B" para "B-", com perspectiva negativa, por conta do fraco desempenho operacional da companhia.
Também pesou sobre o Ibovespa o comportamento das ações preferenciais da Vale ( VALE5 ), que recuaram 3,98 por cento, a 32,36 reais, após terem saltado quase 6 por cento na véspera, em meio a expectativas de um desfecho favorável para a empresa num julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que acabou adiado.
Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras caiu 1,56 por cento, a 17,72 reais. Fora do índice, a petrolífera HRT disparou 11 por cento, seguindo o movimento iniciado após o anúncio na semana passada de início da perfuração de poços de óleo e gás na Namíbia.
O Ibovespa teve mais um dia de descolamento das bolsas dos EUA, que encerraram em leve alta após um dia de volatilidade. O índice Dow Jones subiu 0,38 por cento, enquanto o S&P 500 ganhou 0,4 por cento.
Para o economista André Perfeito, da Gradual Corretora, o descolamento da bolsa brasileira se deve a avaliação dos investidores em relação à economia do país.
"Isso tem a ver com a percepção mais clara da desaceleração econômica (do país). Essa semana isso ficou mais evidente".
Nessa semana, dados como a produção industrial, que teve em fevereiro o pior resultado em quatro anos, decepcionaram o mercado.
Atualizado às 19:40
O principal índice de ações da Bovespa encerrou a quinta-feira em seu menor nível em mais de oito meses sob pressão das ações da OGX, petrolífera de Eike Batista, e da mineradora Vale, o que fez a bolsa paulista novamente descolado de Wall Street.
O Ibovespa recuou 1,65 por cento, a 54.648 pontos, menor nível desde julho de 2012. O giro financeiro do pregão foi de 6,9 bilhões de reais.
A OGX ( OGXP3 ) registrou a maior queda do índice, de 10,8 por cento, a 1,98 real, a menor cotação de fechamento do papel desde a sua estreia na bolsa, em 2008. O valor representa uma queda de 91,5 por cento ante a máxima histórica de 23,27 reais, atingida em outubro de 2010.
Na véspera a agência de classificação de risco Standard & Poors reduziu o rating de crédito corporativo da OGX de "B" para "B-", com perspectiva negativa, por conta do fraco desempenho operacional da companhia.
Também pesou sobre o Ibovespa o comportamento das ações preferenciais da Vale ( VALE5 ), que recuaram 3,98 por cento, a 32,36 reais, após terem saltado quase 6 por cento na véspera, em meio a expectativas de um desfecho favorável para a empresa num julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que acabou adiado.
Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras caiu 1,56 por cento, a 17,72 reais. Fora do índice, a petrolífera HRT disparou 11 por cento, seguindo o movimento iniciado após o anúncio na semana passada de início da perfuração de poços de óleo e gás na Namíbia.
O Ibovespa teve mais um dia de descolamento das bolsas dos EUA, que encerraram em leve alta após um dia de volatilidade. O índice Dow Jones subiu 0,38 por cento, enquanto o S&P 500 ganhou 0,4 por cento.
Para o economista André Perfeito, da Gradual Corretora, o descolamento da bolsa brasileira se deve a avaliação dos investidores em relação à economia do país.
"Isso tem a ver com a percepção mais clara da desaceleração econômica (do país). Essa semana isso ficou mais evidente".
Nessa semana, dados como a produção industrial, que teve em fevereiro o pior resultado em quatro anos, decepcionaram o mercado.
Atualizado às 19:40