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OGX, bancos e construtoras levam Ibovespa a 3ª alta

Índice fechou com alta de 0,84%, a 54.271 pontos, maior pontuação de fechamento desde 29 de maio

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: índice seguiu a direção das bolsas dos Estados Unidos (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 18h04.

São Paulo - O principal índice da Bovespa teve o terceiro pregão seguido no azul nesta terça-feira, sustentado pelas ações da OGX, bancos e construtoras, mas investidores continuaram evitando apostas mais agressivas, à espera de importante decisão do Federal Reserve.

O Ibovespa fechou com alta de 0,84 por cento, a 54.271 pontos, na máxima da sessão. Foi a maior pontuação de fechamento desde 29 de maio. O giro financeiro do pregão foi reduzido, de 6,3 bilhões de reais.

O índice seguiu a direção das bolsas dos Estados Unidos, onde predominou o entendimento de que o Fed, banco central do país, irá anunciar na quarta-feira uma redução modesta, de 10 bilhões de dólares ao mês, em seu programa de compras de títulos e manterá as taxas de juros próximas do zero.

O Fed divulgará as diretrizes para sua política de estímulos ao fim da reunião de dois dias de seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que começou nesta terça. "A bolsa não vai definir nenhuma grande tendência, nem cedendo e nem subindo forte enquanto não tivermos a divulgação do comunicado do Fed amanhã à tarde", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

Por aqui, levantaram o Ibovespa principalmente os papéis da OGX e do setor bancário, que têm grande peso no índice. Companhia do setor imobiliário foram destaque de alta, com PDG Realty avançando 4,08 por cento e Rossi Residencial subindo 3,77 por cento.

"As ações do setor estão com uma correlação inversa com as taxas futuras de juros, que têm recuado neste mês devido à valorização do real", afirmou o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos, acrescentando que juros menores reduzem os custos de financiamentos e taxas de inadimplência no futuro, o que beneficia as construtoras.

Os DIs fecharam em queda nesta terça-feira, acompanhando a desvalorização do dólar, que implica em menor pressão inflacionária por conta do custo de produtos e componentes importados.

Na outra ponta do Ibovespa, a MMX teve a maior queda, ampliando perdas da véspera, com investidores apreensivos quanto à possibilidade de a mineradora ter que arcar com uma multa bilionária. Segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico, a mineradora pode ser cobrada em até 1 bilhão de reais por não cumprir um contrato de transporte de minério de ferro firmado com a MRS Logística.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa teve o terceiro pregão seguido no azul nesta terça-feira, sustentado pelas ações da OGX, bancos e construtoras, mas investidores continuaram evitando apostas mais agressivas, à espera de importante decisão do Federal Reserve.

O Ibovespa fechou com alta de 0,84 por cento, a 54.271 pontos, na máxima da sessão. Foi a maior pontuação de fechamento desde 29 de maio. O giro financeiro do pregão foi reduzido, de 6,3 bilhões de reais.

O índice seguiu a direção das bolsas dos Estados Unidos, onde predominou o entendimento de que o Fed, banco central do país, irá anunciar na quarta-feira uma redução modesta, de 10 bilhões de dólares ao mês, em seu programa de compras de títulos e manterá as taxas de juros próximas do zero.

O Fed divulgará as diretrizes para sua política de estímulos ao fim da reunião de dois dias de seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que começou nesta terça. "A bolsa não vai definir nenhuma grande tendência, nem cedendo e nem subindo forte enquanto não tivermos a divulgação do comunicado do Fed amanhã à tarde", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

Por aqui, levantaram o Ibovespa principalmente os papéis da OGX e do setor bancário, que têm grande peso no índice. Companhia do setor imobiliário foram destaque de alta, com PDG Realty avançando 4,08 por cento e Rossi Residencial subindo 3,77 por cento.

"As ações do setor estão com uma correlação inversa com as taxas futuras de juros, que têm recuado neste mês devido à valorização do real", afirmou o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos, acrescentando que juros menores reduzem os custos de financiamentos e taxas de inadimplência no futuro, o que beneficia as construtoras.

Os DIs fecharam em queda nesta terça-feira, acompanhando a desvalorização do dólar, que implica em menor pressão inflacionária por conta do custo de produtos e componentes importados.

Na outra ponta do Ibovespa, a MMX teve a maior queda, ampliando perdas da véspera, com investidores apreensivos quanto à possibilidade de a mineradora ter que arcar com uma multa bilionária. Segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico, a mineradora pode ser cobrada em até 1 bilhão de reais por não cumprir um contrato de transporte de minério de ferro firmado com a MRS Logística.

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