Veja o "iBond" da Apple e as 10 maiores emissões do mundo
Emissão da Apple, de 17 bilhões de dólares, foi a maior do mundo
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2013 às 18h27.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h37.
São Paulo - Nesta semana, a Apple impressionou o mercado ao levantar 17 bilhões de dólares em títulos de dívida. A operação se deu uma semana após a gigante da tecnologia anunciar sua primeira queda no lucro trimestral em uma década e se destina a acalmar os investidores da empresa. Os recursos levantados fazem parte do programa de 60 bilhões de dólares de retorno de capital aos seus acionistas. Veja a seguir as 10 maiores emissões de dívida do mundo, de acordo com dados levantados pela Dealogic a pedido de EXAME.com: Atualizada às 16h31 do dia 14/5/2013
A giganta da tecnologia assumiu o posto de maior emissão de títulos de dívida com os 17 bilhões de dólares levantados nesta terça-feira. A operação de seis tranches, todas denominadas em dólares, atraiu mais de 50 bilhões de dólares em pedidos. Os recursos levantados serão destinados ao programa que vai reverter 100 bilhões de dólares a detentores de ações da empresa - a Apple ainda precisa captar cerca de 60 bilhões de dólares ao longo dos próximos três anos para financiar o programa todo.
Em 18 de fevereiro de 2009, a farmacêutica francesa Roche captou 16,5 bilhões de dólares em um acordo de 5 tranches para ajudar a financiar a compra de 44% da empresa de biotecnologia americana Genetech. Uma semana depois, a empresa levantou outros 14,3 bilhões de dólares (5ª maior emissão) em uma oferta denominada em euros.
A France Telecom captou 16,3 bilhões de dólares em março de 2001 para pagar 7,4 bilhões de dólares em vencimentos de dívida e para financiar investimentos em novos serviços sem fios.
O laboratório Abbott levantou 14,7 bilhões de dólares enquanto se preparava para se dividir em duas empresas, em novembro de 2012. A Abbott emitiu títulos em seis tranches por meio de sua unidade farmacêutica Inc. AbbVie, entre 500 milhões e 4 bilhões de dólares. Os rendimentos vão ajudar a financiar uma oferta de 7,7 bilhões dólares relacionada a cisão da AbbVie.
Em março de 2009, a Pfizer foi ao mercado de dívidas para captar recursos para substituir empréstimos de curto prazo que cobriam cerca de um terço de sua aquisição da sua rival Wyeth. Os títulos foram vendidos em grupos com vencimentos em 3, 6, 10 e 20 anos. Dois meses depois, a empresa levantou 10,57 bilhões de dólares em uma emissão denominada em euro – a operação ocupa o 11º lugar entre as maiores do mundo.
Em janeiro de 2009, o Citigroup vendeu 12 bilhões de dólares em notas garantidas pela Federal Deposit Insurance Corp, em uma tentativa de reforçar o capital do banco e salvá-lo da falência.
A empresa americana de telefonia captou 11,9 bilhões de dólares em maio de 2001 em busca de melhorar sua posição financeira e financiar os gastos de manutenção de sua rede. Em julho de 2002, a empresa entrou com um pedido de falência nos Estados Unidos após a descoberta de uma fraude contábil no valor de 12 bilhões de dólares.
Em março de 2002, aproveitando o momento de financiamento a baixo custo – enquanto a economia não se recuperava -, a General Eletric captou 11 bilhões de dólares.
A Petrobras vendeu 11 bilhões de dólares em dívida nos mercados internacionais nesta segunda-feira, no que se tornou a maior oferta de bônus de uma companhia latino-americana na história.Os títulos têm vencimentos de 3, 5 anos longo, 10 e 30 anos com taxas fixas e 3 e 5 anos longo com taxas flutuantes emitidos através da subsidiária Petrobras Global Finance.Com a operação, a empresa obteve mais da metade dos 20 bilhões de dólares que pretende captar neste ano, para garantir os investimentos em exploração e produção de petróleo. Atualizada às 16h31 do dia 14/5/2013