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NYSE devolverá US$ 550 milhões a acionistas após veto

Empresa que comanda a Bolsa de Nova York lamentou a decisão da União Europeia de vetar sua fusão com a Bolsa de Frankfurt

Os acionistas da NYSE vão receber os US$ 550 milhões através de um programa de recompra de títulos (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 14h33.

Nova York - A gerente da Bolsa de Nova York, NYSE Euronext , anunciou nesta quarta-feira que devolverá a seus acionistas US$ 550 milhões depois que a Comissão Europeia vetou sua fusão com a operadora do pregão de Frankfurt, com a qual está mantendo discussões para cancelar seus planos de integração.

'Propusemos soluções significativas e tangíveis para abordar as preocupações da comissão sobre a transação, mas como deixamos claro ao longo do processo, não íamos aceitar nenhuma concessão que pusesse em perigo a lógica econômica e industrial da fusão', disse o presidente de NYSE Euronext, Jan-Michiel Hessels, em comunicado à imprensa.

Assim, a NYSE Euronext anunciou sua intenção de devolver US$ 550 milhões a seus acionistas através de um programa de recompra de títulos a ser realizado depois da finalização de seu acordo de fusão e uma vez seja divulgado seus resultados empresariais relativos ao ano de 2011 no dia 10 de fevereiro.

'Apesar de estarmos decepcionados e totalmente em desacordo com a decisão da União Europeia (UE), que está baseada em uma visão muito diferente do mercado dos derivados, é hora de passar página', disse o executivo-chefe da gerente do pregão nova-iorquino, Duncan Niederauer.

A Comissão Europeia vetou nesta quarta-feira a fusão ao considerar que implantaria um 'quase monopólio' no comércio de derivados financeiros europeus, já que se calcula que a empresa combinada teria tido uma fração de mercado de 40% na negociação de derivados dos Estados Unidos, enquanto na Europa alcançaria 95%.

Apesar disso, Niederauer assegurou que a NYSE Euronext 'aproveitará de sua fortaleza financeira para captar oportunidades de crescimento no mercado de derivados'.

'Apesar de termos visto nossa fusão como uma maneira de acelerar nossos planos, nosso modelo de negócio existente sempre foi nossa principal estratégia', acrescentou.

As gerentes da Bolsa de Nova York e de Frankfurt acordaram se unir no início do ano passado, com um pacto de US$ 9 bilhões segundo o qual o Deutsche Börse teria 60% da nova empresa combinada e NYSE Euronext os 40% restantes.

Com a operação seria criada a maior plataforma da bolsa do mundo para colocar e negociar ações, e uma empresa com um valor de mercado de 7,4 bilhões de euros (US$ 9,99 bilhões) e 7 mil empregados.

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'Propusemos soluções significativas e tangíveis para abordar as preocupações da comissão sobre a transação, mas como deixamos claro ao longo do processo, não íamos aceitar nenhuma concessão que pusesse em perigo a lógica econômica e industrial da fusão', disse o presidente de NYSE Euronext, Jan-Michiel Hessels, em comunicado à imprensa.

Assim, a NYSE Euronext anunciou sua intenção de devolver US$ 550 milhões a seus acionistas através de um programa de recompra de títulos a ser realizado depois da finalização de seu acordo de fusão e uma vez seja divulgado seus resultados empresariais relativos ao ano de 2011 no dia 10 de fevereiro.

'Apesar de estarmos decepcionados e totalmente em desacordo com a decisão da União Europeia (UE), que está baseada em uma visão muito diferente do mercado dos derivados, é hora de passar página', disse o executivo-chefe da gerente do pregão nova-iorquino, Duncan Niederauer.

A Comissão Europeia vetou nesta quarta-feira a fusão ao considerar que implantaria um 'quase monopólio' no comércio de derivados financeiros europeus, já que se calcula que a empresa combinada teria tido uma fração de mercado de 40% na negociação de derivados dos Estados Unidos, enquanto na Europa alcançaria 95%.

Apesar disso, Niederauer assegurou que a NYSE Euronext 'aproveitará de sua fortaleza financeira para captar oportunidades de crescimento no mercado de derivados'.

'Apesar de termos visto nossa fusão como uma maneira de acelerar nossos planos, nosso modelo de negócio existente sempre foi nossa principal estratégia', acrescentou.

As gerentes da Bolsa de Nova York e de Frankfurt acordaram se unir no início do ano passado, com um pacto de US$ 9 bilhões segundo o qual o Deutsche Börse teria 60% da nova empresa combinada e NYSE Euronext os 40% restantes.

Com a operação seria criada a maior plataforma da bolsa do mundo para colocar e negociar ações, e uma empresa com um valor de mercado de 7,4 bilhões de euros (US$ 9,99 bilhões) e 7 mil empregados.

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