Mercados

NY sobe e Dow Jones fecha no maior nível em três meses

Dados de emprego acima do esperado fizeram os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P500 terminarem a semana com valorização acumulada

O Dow Jones subiu 217,29 pontos, fechando em 13.096,17 pontos (Spencer Platt/Getty Images)

O Dow Jones subiu 217,29 pontos, fechando em 13.096,17 pontos (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h53.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam esta sexta-feira em alta, após dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho nos EUA e notícias positivas na Europa. Com isso, os índices Dow Jones e S&P 500 chegaram ao maior nível de fechamento desde 3 de maio.

O Dow Jones subiu 217,29 pontos (1,69%), fechando em 13.096,17 pontos. Na semana, o índice teve ganho acumulado de 0,16%. Já o Nasdaq avançou 58,13 pontos (2,00%) hoje, fechando a 2.967,90 pontos. No acumulado da semana, a alta foi de 0,33%. E o S&P 500 registrou ganho de 25,99 pontos (1,90%), fechando a 1.390,99 pontos. Na semana o índice avançou 0,36%.

O relatório do governo norte-americano sobre o mercado de trabalho (payroll) mostrou que a economia do país criou 163 mil vagas em julho, bem acima da previsão dos analistas, de 95 mil. Mas, em compensação, a taxa de desemprego subiu para 8,3%, quando a estimativa era de que ela ficasse estável em 8,2%. Já o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgou que seu índice de atividade do setor de serviços subiu para 52,6 em julho, de 52,1 em junho, contrariando as projeções de queda para 52,0.


Também colaboraram para o bom humor nos mercados declarações feitas pelo primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy. Em entrevista à imprensa, ele sugeriu que seu governo pode solicitar ajuda da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). Apesar de não ter deixado claro se pretende ou não pedir ajuda, a mudança no tom de Rajoy foi suficiente para animar os investidores, já que ele vinha descartando a possibilidade de um socorro total para o país.

Ainda na Europa, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro avançou para 46,5 em julho, sustentado pelo aumento no PMI de serviços para 47,9, ambos acima das estimativas. Também houve alta no PMI de serviços da Alemanha, da França e até da Espanha, o que contrariou as previsões de queda.

No front corporativo, as ações da corretora Knight Capital fecharam em alta de 56,98%, em meio a relatos de que a companhia conseguiu uma linha de crédito para financiar suas operações no curto prazo, após um problema técnico na quarta-feira que afetou as ações negociadas na Bolsa de Nova York e lhe gerou um prejuízo de quase US$ 440 milhões. Os papéis do Facebook tiveram alta de 5,2%, se recuperando após terem fechado na quinta-feira em uma mínima recorde.

Entre as blue chips, as ações da Kraft Foods tiveram alta de 4,03% e a Procter & Gamble avançou 3,13%, após ambas divulgaram seus resultados do segundo trimestre, que superaram as estimativas dos analistas. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Dow JonesEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mercados

Dólar em queda e bolsa em alta: as primeiras reações no mercado após desistência de Biden

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Mais na Exame