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NY deve abrir sem rumo após lucros de bancos e PPI

Os lucros acima do esperado de JPMorgan Chase e Wells Fargo animaram os investidores, mas a alta também acima do esperado nos preços ao produtor reduziram as ordens de compra

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05% e o Nasdaq também ganhava 0,05%, enquanto o S&P 500 tinha baixa de 0,16% (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 11h19.

Nova York - Os índices futuros sinalizam uma abertura sem rumo claro das bolsas em Wall Street nesta sexta-feira. Depois do fechamento em níveis recordes de ontem, os lucros acima do esperado de JPMorgan Chase e Wells Fargo animaram os investidores nesta manhã, mas a alta também acima do esperado nos preços ao produtor reduziram as ordens de compra.

A expectativa agora é pelo índice de sentimento do consumidor que será conhecido após a abertura do mercado e por apresentações de três dirigentes do Federal Reserve na tarde de hoje. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05% e o Nasdaq também ganhava 0,05%, enquanto o S&P 500 tinha baixa de 0,16%.

O principal dirigente a falar é o presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, que tem pronunciamento às 15h45 (de Brasília).

Ele foi um dos votos dissidentes na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que terminou em 19 de junho. Bullard alegou que a inflação está muito abaixo da meta anual do banco central, que é de 2%, e o Fed deveria ter esperado mais algum tempo para autorizar seu presidente, Ben Bernanke, a falar em mudanças da política monetária.

O presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, fala na mesma conferência que Bullard.

Apesar de não ter direito a voto no Fomc, o pronunciamento do dirigente deve atrair atenção de Wall Street, em meio aos dados do mercado de trabalho de junho, que surpreenderam o mercado, e do discurso de Bernanke anteontem, que evitou dar maiores detalhes sobre um cronograma para reduzir as compras de ativos, mas esclareceu a diferença entre este movimento e a alta das taxas de juros.

Plosser, em declarações no começo de junho, defendeu a redução imediata das compras mensais de ativos, argumentando que a economia norte-americana tem indicadores bons que justifiquem isso.

O outro dirigente a falar é o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, também sem direito a voto no Fomc. No último dia 28, ele mostrou posição contrária de Plosser, mas próxima à de Bullard, ressaltando que ainda não é o momento de reduzir compras de ativos, considerando que a inflação está abaixo da meta.


Williams também frisou que o aperto monetário, que seria marcado pela volta de aumentos nos juros, ainda está longe de ocorrer. O dirigente fala em um evento às 15h15 (de Brasília).

Além do Fed, o dia tem a divulgação de dois indicadores. O mais aguardado é o índice de sentimento do consumidor calculado pela Universidade de Michigan. O número será divulgado às 10h55 (de Brasília).

A Nationwide Financials projeta que o indicador terá pequena melhora, subindo de 84,1 em junho para 84,4 na primeira leitura de julho. Caso surpreenda e atinja 85, chegaria ao maior nível desde julho de 2007.

Para o economista da casa, Bryan Jordan, a melhora do mercado de trabalho e do setor imobiliário, e os preços comportados da gasolina devem contribuir para manter a confiança dos norte-americanos em níveis altos.

Nesta manhã, foi divulgado o índice de preço ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de junho. O indicador subiu 0,8% no mês passado, acima da expectativa dos economistas, que previam alta de 0,5%.

Em maio, o PPI havia subido 0,5%. As elevações recentes têm sido puxadas pelo aumento dos preços de energia, já que a gasolina tem tido queda no mercado norte-americano. Em junho, a energia subiu 2,9%, puxada pelo aumento do gás, que teve avanço de 7,2%.

No noticiário corporativo, a notícia do dia são os balanços do segundo trimestre de dois grandes bancos dos Estados Unidos.

O JPMorgan Chase, segundo maior banco do país em ativos, anunciou aumento de 31% no lucro líquido, para US$ 6,5 bilhões, em meio ao crescimento das hipotecas e das operações de banco de investimento. O número ficou acima do previsto pelos analistas do setor financeiro. No pré-mercado, a ação do banco subia 0,78%.

O Wells Fargo, quarto maior banco dos EUA e conhecido por seu foco no mercado de hipotecas, teve ganho de US$ 5,5 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 19% ante o mesmo período do ano passado e um resultado recorde. O número também superou as previsões de Wall Street. A ação do Wells Fargo tinha alta de 1,81% no pré-mercado.

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Nova York - Os índices futuros sinalizam uma abertura sem rumo claro das bolsas em Wall Street nesta sexta-feira. Depois do fechamento em níveis recordes de ontem, os lucros acima do esperado de JPMorgan Chase e Wells Fargo animaram os investidores nesta manhã, mas a alta também acima do esperado nos preços ao produtor reduziram as ordens de compra.

A expectativa agora é pelo índice de sentimento do consumidor que será conhecido após a abertura do mercado e por apresentações de três dirigentes do Federal Reserve na tarde de hoje. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05% e o Nasdaq também ganhava 0,05%, enquanto o S&P 500 tinha baixa de 0,16%.

O principal dirigente a falar é o presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, que tem pronunciamento às 15h45 (de Brasília).

Ele foi um dos votos dissidentes na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que terminou em 19 de junho. Bullard alegou que a inflação está muito abaixo da meta anual do banco central, que é de 2%, e o Fed deveria ter esperado mais algum tempo para autorizar seu presidente, Ben Bernanke, a falar em mudanças da política monetária.

O presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, fala na mesma conferência que Bullard.

Apesar de não ter direito a voto no Fomc, o pronunciamento do dirigente deve atrair atenção de Wall Street, em meio aos dados do mercado de trabalho de junho, que surpreenderam o mercado, e do discurso de Bernanke anteontem, que evitou dar maiores detalhes sobre um cronograma para reduzir as compras de ativos, mas esclareceu a diferença entre este movimento e a alta das taxas de juros.

Plosser, em declarações no começo de junho, defendeu a redução imediata das compras mensais de ativos, argumentando que a economia norte-americana tem indicadores bons que justifiquem isso.

O outro dirigente a falar é o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, também sem direito a voto no Fomc. No último dia 28, ele mostrou posição contrária de Plosser, mas próxima à de Bullard, ressaltando que ainda não é o momento de reduzir compras de ativos, considerando que a inflação está abaixo da meta.


Williams também frisou que o aperto monetário, que seria marcado pela volta de aumentos nos juros, ainda está longe de ocorrer. O dirigente fala em um evento às 15h15 (de Brasília).

Além do Fed, o dia tem a divulgação de dois indicadores. O mais aguardado é o índice de sentimento do consumidor calculado pela Universidade de Michigan. O número será divulgado às 10h55 (de Brasília).

A Nationwide Financials projeta que o indicador terá pequena melhora, subindo de 84,1 em junho para 84,4 na primeira leitura de julho. Caso surpreenda e atinja 85, chegaria ao maior nível desde julho de 2007.

Para o economista da casa, Bryan Jordan, a melhora do mercado de trabalho e do setor imobiliário, e os preços comportados da gasolina devem contribuir para manter a confiança dos norte-americanos em níveis altos.

Nesta manhã, foi divulgado o índice de preço ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de junho. O indicador subiu 0,8% no mês passado, acima da expectativa dos economistas, que previam alta de 0,5%.

Em maio, o PPI havia subido 0,5%. As elevações recentes têm sido puxadas pelo aumento dos preços de energia, já que a gasolina tem tido queda no mercado norte-americano. Em junho, a energia subiu 2,9%, puxada pelo aumento do gás, que teve avanço de 7,2%.

No noticiário corporativo, a notícia do dia são os balanços do segundo trimestre de dois grandes bancos dos Estados Unidos.

O JPMorgan Chase, segundo maior banco do país em ativos, anunciou aumento de 31% no lucro líquido, para US$ 6,5 bilhões, em meio ao crescimento das hipotecas e das operações de banco de investimento. O número ficou acima do previsto pelos analistas do setor financeiro. No pré-mercado, a ação do banco subia 0,78%.

O Wells Fargo, quarto maior banco dos EUA e conhecido por seu foco no mercado de hipotecas, teve ganho de US$ 5,5 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 19% ante o mesmo período do ano passado e um resultado recorde. O número também superou as previsões de Wall Street. A ação do Wells Fargo tinha alta de 1,81% no pré-mercado.

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