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NY abre em alta moderada à espera da ata do Fed

Por Luciana Antonello Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram esta terça-feira em leve alta. Enquanto a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano) não vem, o investidor mantêm o bom humor. Se vai continuar assim, vai depender do que disserem o presidente do Fed, Ben […]

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 11h34.

Por Luciana Antonello Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram esta terça-feira em leve alta. Enquanto a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano) não vem, o investidor mantêm o bom humor. Se vai continuar assim, vai depender do que disserem o presidente do Fed, Ben Bernanke, e sua turma.

Às 12h33 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,18% aos 11.690,50 pontos, o Nasdaq tinha alta de 0,33% para 2.700,49 pontos e o S&P 500 ganhava 0,12% aos 1.273,28 pontos.

Na reunião de 14 de dezembro, o Fed manteve os juros na faixa de 0% a 0,25% e disse que, ainda que a retomada da economia estivesse em curso, o ritmo continua insuficiente para trazer para baixo a taxa de desemprego.

Em novembro, o Fed anunciou uma segunda rodada de afrouxamento quantitativo, com compras de US$ 600 bilhões em títulos da dívida de longo prazo pelos oito meses seguintes, um passo criticado por muitos dentro e fora dos EUA, especialmente pelos emergentes, por causa do enfraquecimento do dólar. O primeiro encontro de política monetária deste ano, será nos próximos dias 25 e 26.

Além da ata, que sai às 17h (de Brasília), há expectativa também com a divulgação das vendas de automóveis nos Estados Unidos em dezembro. Números fortes no setor devem servir para dar ânimo, mas correm o risco de serem ofuscados pelos dados de emprego e taxa de desemprego, o foco da semana, caso eles mostrem um mercado de trabalho muito fraco, com taxa de desemprego emperrada perto dos 10%.

No cenário corporativo, a General Motors informou que as vendas na China cresceram 28,8% em 2010, fazendo com que a companhia seja a primeira estrangeira a ultrapassar a marca do 2 milhões de veículos vendidos no país. Ainda no setor automotivo, sete companhias de seguro dos EUA resolveram processar a montadora japonesa Toyota por acidentes causados em carros de seus clientes por causa de aceleração súbita nos veículos da marca. A montadora disse que as acusações são infundadas.

Notícia no jornal The Daily Mail afirma que a rival Royal Dutch Shell considerou fazer uma oferta para tomar a BP durante o episódio de vazamento de petróleo no Golfo do México.

A rede de livrarias Borders anunciou ontem a saída de dois executivos, colocando mais notícias ruins no histórico recente da empresa. Na semana passada, a Borders informou que iria atrasar alguns pagamentos a fornecedores e tentar refinanciar alguns empréstimos, ao mesmo tempo em que um grande fornecedor disse que iria suspender temporariamente as entregas.

Em tempo: A Motorola irá se dividir em duas companhias e os papéis serão negociados como Motorola Inc. (MSI) e Motorola Mobility (MMI).

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