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Noticiário da Europa anima bolsas e dólar cai

São Paulo - As bolsas de valores globais tinham mais um dia de alta nesta quinta-feira, com investidores se apegando a sinais de que líderes europeus estão agindo para combater os problemas que têm assolado a região. Logo cedo, o Banco da Inglaterra anunciou que comprará mais 75 bilhões de libras em ativos para proteger […]

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 13h53.

São Paulo - As bolsas de valores globais tinham mais um dia de alta nesta quinta-feira, com investidores se apegando a sinais de que líderes europeus estão agindo para combater os problemas que têm assolado a região.

Logo cedo, o Banco da Inglaterra anunciou que comprará mais 75 bilhões de libras em ativos para proteger a economia dos efeitos da crise de dívida na zona do euro e mantê-la em crescimento. Ao mesmo tempo, o BC britânico manteve a taxa básica de juros do país em 0,5 por cento. Os mercados também repercutiam declarações do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, de que o braço executivo da União Europeia (UE) propôs uma recapitalização coordenada de bancos, no mais explícito comunicado dado até agora por uma importante autoridade do bloco sobre a situação dos bancos.

O principal índice das ações europeias fechou na máxima em cinco semanas, mesmo após o Banco Central Europeu (BCE) manter a taxa de juros da região em 1,5 por cento.

Alguns investidores argumentam que o BCE deveria ter cortado o juro para reforçar o combate aos problemas de dívida na região.

Ainda assim, predominava o otimismo no mercado com uma solução para a crise na Europa. As bolsas de valores nos Estados Unidos avançavam mais de 1 por cento, enquanto no Brasil o Ibovespa saltava perto de 3 por cento.

O maior apetite por risco conduzia o dólar para a terceira queda seguida ante o real, movimento que refletia a fraqueza da moeda no exterior, principalmente contra o euro.

Do lado doméstico, o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) de setembro acelerou a 0,75 por cento, acima da leitura de agosto e das previsões de economistas consultados em pesquisa da Reuters. O número servia de argumento para elevação nas taxas de DI, que também miravam o ambiente positivo no exterior.

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