Mercados

No radar: 2ª onda, Tik Tok, e o que mais move o mercado nesta segunda

Ressurgimento de novos casos de coronavírus na Europa aumentam as tensões de novas quarentenas no continente

Madri: capital espanhola retoma medidas de restrição (Sergio Perez/Reuters)

Madri: capital espanhola retoma medidas de restrição (Sergio Perez/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2020 às 07h00.

Última atualização em 21 de setembro de 2020 às 07h29.

Os índices acionários internacionais indicam um início de semana tenso no mercado no mercado financeiro, mesmo após três perdas semanais consecutivas no Brasil e nos Estados Unidos. Com o ressurgimento de casos de coronavírus na Europa, investidores já se atentam aos possíveis impactos de novas medidas de restrição no Velho Continente.

Segunda onda

O aumento do número de infectados por coronavírus na França, Espanha e Reino Unido tem deixado os investidores pessimistas quanto à recuperação da economia europeia, conforme governantes voltam a adotar quarentenas. Na capital espanhola, Madri, medidas de restrição colocaram cerca de 850.000 em isolamento para tentar evitar o contágio em áreas mais pobres, enquanto, a possibilidade de um novo lockdown no Reino Unido se aproxima.

Em meio às ameaças da volta de medidas de restrição mais duras, o índice pan-europeu Stoxx 600 cai mais de 2%, chegando a tocar a maior queda desde julho. O principal índice da bolsa de Londres, o FTSE 100 despenca mais de 3%.

Novela Tik Tok

Depois de ameaçar, de forma inesperada, banir o aplicativo chinês Tik Tok nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump aprovou o acordo entre ByteDance e Oracle para a venda das operações americanas da rede social. A parceria irá criar a TikTok Global, com sede nos Estados Unidos. Mas 80% do capital social será da empresa chinesa.

HSBC

As ações do HSBC despencam mais de 6% na bolsa de Londres, após reportagem do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação apresentadas no canal britânico BBC revelar suposto envolvimento da instituição financeira em transferências fraudulentas. Há temores de que o HSBC entre na lista de “entidades não confiáveis” da China.

Estreia na B3

Quinta construtora a fazer oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no ano, as ações da Cury, subsidiária da Cyrela, estreiam na bolsa nesta segunda. Os papéis da companhia saíram abaixo da faixa indicativa, a 9,35 reais, sinalizando, mais uma vez, baixa demanda por aberturas de capital do setor.

Suzano

A companhia de papel e celulose Suzano informou na noite de sexta-feira que o BNDESPar está realizando uma oferta pública de 150.217.425 ações ordinárias da companhia.

Ser

Na disputa pelos ativos da Laureate no Brasil, a Ser Educacional anunciou a aquisição da faculdade cearense Juazeiro do Norte , que, em 2910, teve receita líquida de 20 milhões de reais e Ebitda ajustado de 4,3 milhões de reais. O valor da operação foi de 24 milhões de reais.

EDP

A empresa de transmissão elétrica irá realizar a partir de quarta-feira, 23, o pagamento de dividendos no valor bruto de 354,5 milhões de reais, sendo 236 milhões em forma de juros sobre capital próprio (0,39 reais por ação) e outros 117,5 milhões em forma de dividendos (0,194 reais por ação).

Retrospectiva

O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 1,81% na sexta-feira, 18, e encerrou em 98.289,71 pontos. O dólar subiu 2,8% e fechou cotado a 5,377 reais.

Acompanhe tudo sobre:Mercado financeiro

Mais de Mercados

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria

Ibovespa sobe puxado por Petrobras após anúncio de dividendos

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani