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Nikkei fecha em baixa guiado por dólar em queda

A ligeira alta do iene influenciou os participantes do mercado a embolsarem os ganhos recentes


	Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei fechou em queda de 0,3%, aos 15.126,56 pontos
 (Junko Kimura/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei fechou em queda de 0,3%, aos 15.126,56 pontos (Junko Kimura/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 05h22.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio encerrou as negociações asiáticas em leve queda pelo segundo dia consecutivo após a ligeira alta do iene influenciar os participantes do mercado a embolsarem os ganhos recentes.

O índice Nikkei fechou em queda de 0,3%, aos 15.126,56 pontos. No mesmo momento, o dólar negociava a 99,83 ienes, de uma cotação superior a 100 ienes no fim do último pregão. As ações das exportadoras Honda e da Tokyo Electron encerraram o dia em queda de 1,1% e 3,6%, respectivamente.

Operadores de mercado disseram que a recente remoção das operações vendidas em dólar e nos índices futuros pelos investidores estrangeiros deixou o mercado neutro, permitindo uma queda natural do mercado.

"Os dados não são tão positivos a uma recuperação econômica dos EUA, então mais sinais de um alívio do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deve levar a um dólar mais fraco", disse o estrategista da Sumitomo Mitsui Banking, Daisuke Uno.

Um diretor de negociação de ações em uma corretora estrangeira disse que quem comprou ações japonesas em abril ou maio e não teve tempo de se desfazer das posições antes da queda da bolsa e, portanto, está mais inclinado a fazer isso agora em vez de realizar novas compras.

No noticiário corporativo, as ações da Olympus subiram 3,0% após o jornal Nikkei informar que a empresa aumentará a capacidade de produção de endoscópios em 30% até o início do ano fiscal de 2016. A empresa investirá 20 bilhões de ienes a partir de meados de 2014 para construir três novas bases de produção no Japão, completou o jornal.

A Sony também fechou em alta e ganhou 1,3% após o New York Times informar que a empresa contratou a Bain & Co. para identificar US$ 100 milhões ou mais em medidas de corte de custos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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