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Netflix vê crescimento de 5,9 milhões de assinantes e lucro vai a US$ 1,49 bi no 2º tri

Plataforma de streaming agora aposta em aceleração do crescimento de receita e margem operacional no segundo semestre do ano

Netflix: base de assinantes cresceu 5,9 milhões (Bauer-Griffin/Getty Images)

Netflix: base de assinantes cresceu 5,9 milhões (Bauer-Griffin/Getty Images)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 19 de julho de 2023 às 17h40.

A plataforma de streaming Netflix viu a receita em cada região em que opera ficar maior após o lançamento de planos para pontos adionais, que colocou fim ao compartilhamento gratuito de senhas. O modelo foi lançado em maio para mais de 100 países, o que representa 80% da receita da companhia. "As assinaturas já estão superando os cancelamentos", diz a companhia.

No segundo trimestre, divulgado hoje, a plataforma ganhou 5,9 milhões de novos usuários pagos. No mesmo período do ano anterior, a empresa tinha visto uma queda da base de assinantes. Ainda assim, a receita da Netflix ficou praticamente estável, avançando apenas 2,7%, para US$8,20 bilhões.

No fim da tarde desta terça-feira, 19, a ação caía 0,89% no pós-mercado de Nova York. O lucro líquido da companhia passou de US$ 1,44 bilhão no segundo trimestre de 2022 para US$ 1,49 bilhão no mesmo período de 2023. Mas houve melhora operacional. O lucro da operação cresceu de US$ 1,58 bilhão para US$ 1,83 bilhão, com a margem saltando de 19,8% para 22,3%.

Projeções para 2023

O objetivo, diz a empresa, é acelerar o crescimento de receita, expandir a margem operacional e entregar um fluxo de caixa positivo e crescente. O que a empresa diz ser mais possível de alcançar agora com os planos pagos. Para o terceiro trimestre, a companhia prevê receita 7% maior do que um antes, para US$ 8,5 bilhão.

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