Morgan Stanley rebaixa ações do Brasil
A empresa rebaixou a recomendação das ações brasileiras para underweight
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2012 às 13h15.
São Paulo - O Morgan Stanley rebaixou para underweight a recomendação para as ações brasileiras dentro do portfólio modelo referente à América Latina. Underweight é um termo usualmente aplicado quando há a expectativa de que o determinado mercado terá uma performance inferior ao supostamente previsto para outros do mesmo segmento.
"Estamos pessimistas em relação ao Brasil, na medida em que a economia local não conseguiu registrar uma recuperação sólida ainda e, se isso ocorrer no segundo semestre, os riscos inflacionários aumentarão", ponderam os analistas Guilherme Paiva e Cesar Medina, em conjunto com Nikolaj Lippmann.
"Portanto, estamos reduzindo a nossa meta para a Bovespa de 65 mil pontos para 60 mil pontos ao final do ano", salientam. A confirmação do nível do Ibovespa previsto pelo Morgan Stanley para o fim de 2012 embutiria uma valorização de 5,72% em relação ao fechamento de 2011. O Ibovespa estava em 59.439 pontos, às 11h40, apontando alta de 4,73% neste ano até o momento. "O crescimento local está fraco e a agressiva flexibilização monetária pode gerar um crescente problema inflacionário em 2013", observam os analistas.
Enquanto revisou os prognósticos para o Brasil, o Morgan Stanley elevou a recomendação para as ações do Peru para overweight e subiu para neutra a recomendação em ações do México.
Em sua recomendação relacionada ao Brasil, o Morgan prefere beneficiar companhias de perfil defensivo no setor de tecnologia (Redecard), bebidas (AmBev), telecomunicações (Telefonica) e de energia (Cemig).
São Paulo - O Morgan Stanley rebaixou para underweight a recomendação para as ações brasileiras dentro do portfólio modelo referente à América Latina. Underweight é um termo usualmente aplicado quando há a expectativa de que o determinado mercado terá uma performance inferior ao supostamente previsto para outros do mesmo segmento.
"Estamos pessimistas em relação ao Brasil, na medida em que a economia local não conseguiu registrar uma recuperação sólida ainda e, se isso ocorrer no segundo semestre, os riscos inflacionários aumentarão", ponderam os analistas Guilherme Paiva e Cesar Medina, em conjunto com Nikolaj Lippmann.
"Portanto, estamos reduzindo a nossa meta para a Bovespa de 65 mil pontos para 60 mil pontos ao final do ano", salientam. A confirmação do nível do Ibovespa previsto pelo Morgan Stanley para o fim de 2012 embutiria uma valorização de 5,72% em relação ao fechamento de 2011. O Ibovespa estava em 59.439 pontos, às 11h40, apontando alta de 4,73% neste ano até o momento. "O crescimento local está fraco e a agressiva flexibilização monetária pode gerar um crescente problema inflacionário em 2013", observam os analistas.
Enquanto revisou os prognósticos para o Brasil, o Morgan Stanley elevou a recomendação para as ações do Peru para overweight e subiu para neutra a recomendação em ações do México.
Em sua recomendação relacionada ao Brasil, o Morgan prefere beneficiar companhias de perfil defensivo no setor de tecnologia (Redecard), bebidas (AmBev), telecomunicações (Telefonica) e de energia (Cemig).