Moody’s rebaixa rating da Gol por “pressão nos custos”
Revisão veio após a companhia aérea diminuir as projeções de margem operacional para 2011
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 18h07.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s reduziu hoje o rating da dívida da Gol ( GOLL4 ) e da VRG Linhas Aéreas de Ba3 para B1. A perspectiva é estável. Segundo o comunicado, o rebaixamento reflete a visão de que uma pressão maior do que a esperada nas taxas, combinada com um aumento inesperado em vários custos operacionais irão resultar em uma significante erosão dos lucros e fluxo de caixa da companhia aérea.
A Gol diminuiu na semana passada a projeção para margem operacional de 2011 de uma faixa que variava entre 6,5% e 10% para 1% e 4%. A revisão levou em conta os preços mais elevados dos combustíveis, que responderam por 40% do total de custos no primeiro semestre. A empresa irá divulgar os resultados do 2º trimestre no dia 11 de agosto, após o fechamento do mercado.
“A alavancagem também deve aumentar no curto e no médio prazo com a aquisição estratégica e benéfica da empresa de baixo custo Webjet”, dizem os analistas Filippe Goossens e Michael J. Mulvaney. Além disso, a Moody’s ressalta que, apesar da captação de 500 milhões de dólares em dívida, a expectativa por um enfraquecimento nos resultados e no fluxo de caixa tornará mais difícil o objetivo da empresa de manter em mãos 25% das receitas do último ano.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s reduziu hoje o rating da dívida da Gol ( GOLL4 ) e da VRG Linhas Aéreas de Ba3 para B1. A perspectiva é estável. Segundo o comunicado, o rebaixamento reflete a visão de que uma pressão maior do que a esperada nas taxas, combinada com um aumento inesperado em vários custos operacionais irão resultar em uma significante erosão dos lucros e fluxo de caixa da companhia aérea.
A Gol diminuiu na semana passada a projeção para margem operacional de 2011 de uma faixa que variava entre 6,5% e 10% para 1% e 4%. A revisão levou em conta os preços mais elevados dos combustíveis, que responderam por 40% do total de custos no primeiro semestre. A empresa irá divulgar os resultados do 2º trimestre no dia 11 de agosto, após o fechamento do mercado.
“A alavancagem também deve aumentar no curto e no médio prazo com a aquisição estratégica e benéfica da empresa de baixo custo Webjet”, dizem os analistas Filippe Goossens e Michael J. Mulvaney. Além disso, a Moody’s ressalta que, apesar da captação de 500 milhões de dólares em dívida, a expectativa por um enfraquecimento nos resultados e no fluxo de caixa tornará mais difícil o objetivo da empresa de manter em mãos 25% das receitas do último ano.