Moody's reduz nota da dívida soberana do Japão
Agência citou o grande déficit orçamentário e as dívidas acumuladas desde a recessão mundial em 2009
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2011 às 21h56.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's divulgou comunicado que rebaixou o rating do Japão de Aa2 para Aa3, com perspectiva estável, citando como justificativa o grande déficit orçamentário do país e as dívidas acumuladas pelo governo japonês desde a recessão mundial em 2009. Com isso, a Moody's afirmou ter concluído a revisão do rating do Japão, iniciada em 31 de maio.
"Ao longo dos últimos cinco anos, as mudanças frequentes na administração impediram que o governo implementasse estratégias econômicas e fiscais de longo prazo e políticas eficazes e duráveis", disse a agência. "O terremoto e o tsunami de 11 de março e o subsequente desastre na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, atrasaram a recuperação da recessão mundial de 2009 e agravaram as condições deflacionárias. As perspectivas para o crescimento econômico são fracas" e dificultam a capacidade do Japão para atingir as metas de redução nos déficits e implementar reformas tributárias e sociais, acrescentou.
A Moody's afirmou também que, segundo as estimativas oficiais, os déficits orçamentários anuais do Japão até 2015 devem ser iguais ou superiores a 7% do Produto Interno Bruto (PIB), superando as taxas de crescimento nominal da economia "e contribuindo para o aumento inexorável na relação dívida/PIB".
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's divulgou comunicado que rebaixou o rating do Japão de Aa2 para Aa3, com perspectiva estável, citando como justificativa o grande déficit orçamentário do país e as dívidas acumuladas pelo governo japonês desde a recessão mundial em 2009. Com isso, a Moody's afirmou ter concluído a revisão do rating do Japão, iniciada em 31 de maio.
"Ao longo dos últimos cinco anos, as mudanças frequentes na administração impediram que o governo implementasse estratégias econômicas e fiscais de longo prazo e políticas eficazes e duráveis", disse a agência. "O terremoto e o tsunami de 11 de março e o subsequente desastre na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, atrasaram a recuperação da recessão mundial de 2009 e agravaram as condições deflacionárias. As perspectivas para o crescimento econômico são fracas" e dificultam a capacidade do Japão para atingir as metas de redução nos déficits e implementar reformas tributárias e sociais, acrescentou.
A Moody's afirmou também que, segundo as estimativas oficiais, os déficits orçamentários anuais do Japão até 2015 devem ser iguais ou superiores a 7% do Produto Interno Bruto (PIB), superando as taxas de crescimento nominal da economia "e contribuindo para o aumento inexorável na relação dívida/PIB".