Mercados

Moody's rebaixa ratings triplo A do ESM e da EFSF

Fundos agora são classificados com a nota Aa1


	Capa da Revista The Economist criticando a França: alguns dias atrás, a agência cortou o rating do país, um dos financiadores dos mecanismos
 (Reprodução)

Capa da Revista The Economist criticando a França: alguns dias atrás, a agência cortou o rating do país, um dos financiadores dos mecanismos (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 18h30.

A agência de classificação de risco de crédito Moody's cortou em um grau os ratings triplo A do Mecanismo Europeu de Estabilidade, conhecido pelas iniciais ESM, e da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, nas iniciais em inglês) por consequência do recente rebaixamento na nota da França. Com os rebaixamentos, a Moody' atribui agora o rating Aa1 ao ESM e ao EFSF, um abaixo de Aaa. A perspectiva é negativa para ambos.

A medida reflete os riscos de crédito observados nos principais financiadores do ESM e da EFSF, inclusive da França. Há alguns dias, a Moody's cortou o rating da França por causa do fraco crescimento econômico e dos riscos financeiros decorrentes dos "desafios estruturais" do país.

O ESM, um fundo de 500 bilhões de euros, é uma peça central da resposta da zona do euro à persistente crise que assola a união monetária. O ESM deverá substituir a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, nas iniciais em inglês). A França é o segundo maior financiador de ambos os fundos, atrás apenas da Alemanha.

"No improvável evento de a França não conseguir cumprir suas obrigações para com o ESM, haverá uma probabilidade considerável que outros participantes sem rating Aaa também não conseguirem", adverte a Moody's por meio de nota. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEuropaMercado financeiroMoody'sRatingUnião Europeia

Mais de Mercados

Nordstrom deixa a Bolsa e dona da Liverpool passa a ser acionista em acordo de US$ 6,25 bi

Orizon cria JV com maior produtora de biometano da América Latina no Rio

Apple se aproxima de marca histórica de US$ 4 trilhões em valor de mercado

Onde investir em 2025: Wall Street aponta os 4 setores mais lucrativos