Mercados

Moody's rebaixa rating em moeda local da Bovespa para Baa1

O rating da dívida de longo prazo em moeda local da BM&FBovespa foi rebaixado devido à sua exposição aos títulos do governo brasileiro


	Bovespa: no entanto, o rating da BM&FBovespa em moeda estrangeira em "Baa1"
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: no entanto, o rating da BM&FBovespa em moeda estrangeira em "Baa1" (Paulo Fridman/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 16h21.

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating da dívida de longo prazo em moeda local da BM&FBovespa, operadora da bolsa paulista, para "Baa1", ante "A3", nesta sexta-feira, devido à sua exposição aos títulos do governo brasileiro.

A Moody's, contudo, reafirmou o rating da BM&FBovespa em moeda estrangeira em "Baa1".

A perspectiva para ambos os ratings é estável.

A agência de risco disse que o rebaixamento faz parte de uma revisão geral dos emissores que têm classificação acima dos ratings dos governos dos países onde estão sediados.

A agência ressaltou que 70 por cento das garantias colaterais que a BM&FBovespa detém são em títulos do governo brasileiro. Mas apesar do rebaixamento, a nota da BM&FBovespa ainda está acima da classificação do governo brasileiro, que é "Baa2".

"A diferença de um grau da classificação (entre BM&FBovespa e governo brasileiro) reflete os mecanismos bem definidos da empresa que ajudam a mitigar a exposição ao risco do governo e permitir que a BM&FBovespa responda à volatilidade das garantias.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingB3bolsas-de-valoresDívida públicaEmpresasEmpresas abertasMercado financeiroMoody'sRatingservicos-financeiros

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa opera perto da estabilidade após governo anunciar R$ 15 bi de corte de gastos; dólar sobe

Mais na Exame