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Moody's rebaixa rating da Mendes Júnior

A Moody's Investors Service rebaixou o rating da Mendes Júnior Trading e Engenharia SA para Ca, de B3

Moody's: a perspectiva do rating da Mendes Júnior é negativa (REUTERS/Brendan McDermid)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 18h20.

Nova York - A Moody's Investors Service rebaixou o rating da Mendes Júnior Trading e Engenharia SA para Ca, de B3.

A perspectiva é negativa. Segundo a Moody's, o rebaixamento "reflete a incerteza maior quanto ao desempenho operacional da Mendes Júnior e sua posição de liquidez, tendo em vista a ausência de informes financeiros desde 30 de junho de 2014. Pressão adicional sobre o rating vem da proibição temporária imposta pela Petrobras à Mendes Júnior e a outras companhias de engenharia e construção no Brasil que foram citadas como participantes de um cartel pelas investigações da Operação Lava Jato. Esses eventos provavelmente criarão dificuldades adicionais para a companhia rolar sua dívida de curto prazo e farão crescer a probabilidade de uma reestruturação de dívida que implicaria perdas significativas para os credores".

A agência observa que, "apesar do histórico sólido da Mendes Júnior no mercado de construção e de sua especialização técnica forte na execução de projetos de infraestrutura para o setor público no Brasil, a companhia tem uma base de mercado muito concentrada, com poucos grandes projetos em execução, principalmente com entidades públicas no Brasil (85% da carteira de pedidos). A perspectiva negativa reflete as condições macroeconômicas fracas do Brasil, pressionadas por uma inflação e taxas de juro mais altas e por um ambiente fiscal que se antecipa que seja desafiador, podendo resultar em taxas de investimento mais baixas".

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A perspectiva é negativa. Segundo a Moody's, o rebaixamento "reflete a incerteza maior quanto ao desempenho operacional da Mendes Júnior e sua posição de liquidez, tendo em vista a ausência de informes financeiros desde 30 de junho de 2014. Pressão adicional sobre o rating vem da proibição temporária imposta pela Petrobras à Mendes Júnior e a outras companhias de engenharia e construção no Brasil que foram citadas como participantes de um cartel pelas investigações da Operação Lava Jato. Esses eventos provavelmente criarão dificuldades adicionais para a companhia rolar sua dívida de curto prazo e farão crescer a probabilidade de uma reestruturação de dívida que implicaria perdas significativas para os credores".

A agência observa que, "apesar do histórico sólido da Mendes Júnior no mercado de construção e de sua especialização técnica forte na execução de projetos de infraestrutura para o setor público no Brasil, a companhia tem uma base de mercado muito concentrada, com poucos grandes projetos em execução, principalmente com entidades públicas no Brasil (85% da carteira de pedidos). A perspectiva negativa reflete as condições macroeconômicas fracas do Brasil, pressionadas por uma inflação e taxas de juro mais altas e por um ambiente fiscal que se antecipa que seja desafiador, podendo resultar em taxas de investimento mais baixas".

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