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Moody's corta perspectiva da China para "negativa"

Ela também disse que a credibilidade das autoridades está em risco de ser prejudicada pela implementação incompleta ou reversão parcial de algumas reformas


	Moody's: ela também disse que a credibilidade das autoridades está em risco de ser prejudicada pela implementação incompleta ou reversão parcial de algumas reformas
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Moody's: ela também disse que a credibilidade das autoridades está em risco de ser prejudicada pela implementação incompleta ou reversão parcial de algumas reformas (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2016 às 09h08.

Xangai - A agência de classificação de risco Moody's reduziu sua perspectiva para a dívida pública da China para "negativa", de "estável", nesta quarta-feira, citando as incertezas sobre a capacidade das autoridades de implementar reformas, a alta da dívida e a queda das reservas do governo.

A decisão da Moody's veio alguns dias antes de o Congresso Nacional do Povo votar o 13º plano quinquenal da China, aguardado projeto de desenvolvimento dos próximos cinco anos, que as autoridades começaram a esboçar formalmente em 2015.

Analistas vão avaliar o texto final do congresso atrás de pistas sobre a trajetória provável da reforma e do pensamento das autoridades sobre a estratégia apropriada de crescimento para o país - fatores importantes destacados pela Moody's no relatório divulgado nesta quarta-feira.

"Sem reformas confiáveis e eficientes, o crescimento do PIB da China vai desacelerar de forma acentuada uma vez que o alto peso da dívida afeta o investimento empresarial e a demografia se torna cada vez mais desfavorável. A dívida do governo vai aumentar com mais força do que atualmente esperamos", disse a Moody's.

A agência disse que o rebaixamento foi provocado pelas expectativas de que a força fiscal do país continuará a diminuir, como também suas reservas cambiais, que já encolheram em 762 bilhões de dólares nos últimos 18 meses.

Ela também disse que a credibilidade das autoridades está em risco de ser prejudicada pela implementação incompleta ou reversão parcial de algumas reformas.

A agência, entretanto, confirmou a classificação "Aa3" do país, citando que as reservas consideráveis da China deram ao país tempo para implementar reformas e lidar gradualmente com os desequilíbrios econômicos.

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