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Minoritários teriam oferecido fatias da EDP à Eletrobras

De acordo com a publicação, no total, essas posições conjugadas somavam mais do que os 21,35% que o governo português está licitando

Subestação de energia elétrica (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 13h35.

São Paulo - A Eletrobrás teria recebido propostas para comprar várias das atuais posições acionistas minoritárias da EDP, segundo reportagem publicada ontem pelo português Jornal de Negócios, que atribuiu a informação a uma fonte da empresa brasileira.

De acordo com a publicação, no total, essas posições conjugadas somavam mais do que os 21,35% que o governo português está licitando. Por isso mesmo é que a Eletrobras teria colocado uma condição na sua proposta de elevar o limite dos direitos de voto da EDP para 32%: não quer que os mesmos 21% sejam vendidos a um concorrente.

Estas revelações surgem a poucos dias da decisão final do processo de venda da fatia do governo português na EDP. A fonte conhecedora do processo não revelou que acionistas portugueses foram bater à porta da Eletrobras, nem confirmou se entre eles estavam os acionistas do chamado "núcleo duro" português constituído pelo BES, BCP e Grupo Mello. Mas foi o conhecimento de que os minoritários estão vendedores que teria levado a Eletrobras a colocar a condição que nenhum outro concorrente colocou.

"A Eletrobrás quer comprar os 21,35%, aumentar o limite dos direitos de voto da EDP" dos atuais 20% para 32% "e fazer um acordo parassocial, em primeiro lugar com o próprio Estado, que vai manter mais algum tempo 4% da empresa, e depois, prioritariamente, com os acionistas de referência portugueses", explica a fonte da empresa. "Não queremos um acordo com a Iberdrola...", ironiza.

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São Paulo - A Eletrobrás teria recebido propostas para comprar várias das atuais posições acionistas minoritárias da EDP, segundo reportagem publicada ontem pelo português Jornal de Negócios, que atribuiu a informação a uma fonte da empresa brasileira.

De acordo com a publicação, no total, essas posições conjugadas somavam mais do que os 21,35% que o governo português está licitando. Por isso mesmo é que a Eletrobras teria colocado uma condição na sua proposta de elevar o limite dos direitos de voto da EDP para 32%: não quer que os mesmos 21% sejam vendidos a um concorrente.

Estas revelações surgem a poucos dias da decisão final do processo de venda da fatia do governo português na EDP. A fonte conhecedora do processo não revelou que acionistas portugueses foram bater à porta da Eletrobras, nem confirmou se entre eles estavam os acionistas do chamado "núcleo duro" português constituído pelo BES, BCP e Grupo Mello. Mas foi o conhecimento de que os minoritários estão vendedores que teria levado a Eletrobras a colocar a condição que nenhum outro concorrente colocou.

"A Eletrobrás quer comprar os 21,35%, aumentar o limite dos direitos de voto da EDP" dos atuais 20% para 32% "e fazer um acordo parassocial, em primeiro lugar com o próprio Estado, que vai manter mais algum tempo 4% da empresa, e depois, prioritariamente, com os acionistas de referência portugueses", explica a fonte da empresa. "Não queremos um acordo com a Iberdrola...", ironiza.

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