Mercados

Minoritários da OGX processam Pedro Malan por negligência

Segundo a Folha de São Paulo, acionistas acusam Malan, ex-conselheiro da empresa, de influenciar muitas pessoas na compra das ações da companhia


	De acordo com os acionistas, o nome do ex-ministro tem peso e levou muitas pessoas a comprar ações da OGX
 (MARCIO FERNANDES)

De acordo com os acionistas, o nome do ex-ministro tem peso e levou muitas pessoas a comprar ações da OGX (MARCIO FERNANDES)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 08h57.

São Paulo - Os acionistas minoritários da ex-OGX, atual Óleo e Gás Participações, entraram na Justiça contra o empresário Eike Batista, o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan – que integrou por 5 anos o conselho da empresa – e a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), conforme reportagem de hoje do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a publicação, os minoritários cobram o ressarcimento dos prejuízos que tiveram com a queda das ações da petroleira, além de uma indenização por danos morais. Caso a ação seja vitoriosa, os valores serão estipulados pela Justiça. As ações da OGX despencaram cerca de 99%, saindo de 23 reais, em outubro de 2010, para menos de 0,25 centavos de real.

Os minoritários acusam Pedro Malan de omissão e negligência por não informar, fiscalizar, investigar, se opor ou denunciar as irregularidades cometidas pela empresa.

De acordo com os acionistas, o nome do ex-ministro tem peso e levou muitas pessoas a comprar ações da OGX. Malan teria afirmado à Folha que não tinha nada a declarar sobre o assunto.

Acompanhe tudo sobre:Acionistasacionistas-minoritariosCombustíveisEconomistasEike BatistaEmpresáriosEmpresasIndústria do petróleoMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleo

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame