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Mercados europeus recuam, desiludidos com cúpula da UE

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em queda nesta quinta-feira, com as negociações travadas entre França e Alemanha reduzindo esperanças de que a cúpula da União Europeia no domingo possa trazer um plano para resolver a crise de dívida da zona do euro. Resultados empresariais decepcionantes e uma avaliação ruim da economia […]

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 08h05.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em queda nesta quinta-feira, com as negociações travadas entre França e Alemanha reduzindo esperanças de que a cúpula da União Europeia no domingo possa trazer um plano para resolver a crise de dívida da zona do euro.

Resultados empresariais decepcionantes e uma avaliação ruim da economia dos Estados Unidos pleo Federal Reserve também abatiam a confiança dos mercados, mas estrategistas disseram que a cúpula está no topo das preocupações dos investidores no curto prazo.

A queda era ampla, mas o destaque negativo eram os bancos, com temores sobre a quantia necessária para recapitalizá-los. O índice do setor caía 1,3 por cento.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em queda de 0,51 por cento, a 963 pontos, às 8h26(horário de Brasília) , após alta de 0,6 por cento na quarta- feira.

"A cúpula está ofuscando todas as outras questões. O fluxo de notícias parece sugerir que mais progresso ainda precisa ser feito para conseguir um resultado que possa agradar os mercados", disse Graham Secker, estrategista de ações europeias do Morgan Stanley.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, encontraram-se em Frankfurt na quarta-feira para tentar resolver o impasse sobre como aumentar o poder de fogo do fundo de resgate da região.

Também na quarta, o Livro Bege do Fed sugeriu que a economia dos EUA estava crescendo pouco em setembro, derrubando as bolsas de Wall Street.

Os metais se depreciavam com a perspectiva piorada de demanda, prejudicando as ações das companhias de mineração. O índice de recursos naturais cedia 1,5 por cento.

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