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Mercado global tem viés negativo com dados da China e França

O MSCI para ações globais cai 0,94% e para emergentes, 2,37%

No Brasil, a pauta do dia destaca dados do mercado de trabalho formal ao meio-dia e inflação logo cedo (Marcelo Calenda/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 07h46.

São Paulo - Dados mostrando desaceleração do crescimento na China para o menor ritmo desde 2009 combinados com um alerta da Moody's sobre a possibilidade de colocar o rating da França em perspectiva negativa minavam as praças financeiras globais nesta terça-feira, quando no Brasil a pauta destaca dados do mercado de trabalho formal ao meio-dia e inflação logo cedo. A sessão local também conta com o início da reunião de dois dias de política monetária do Banco Central.

O crescimento anual da China desacelerou para 9,1 por cento no terceiro trimestre, ante 9,5 por cento no segundo, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta terça-feira. O número ficou ligeiramente abaixo da previsão de analistas de 9,2 por cento. A Moody's alertou na segunda-feira que pode colocar o rating "Aaa" da França em perspectiva negativa nos próximos três meses se os custos para socorrer os bancos e outros países da zona do euro for muito grande. O aviso ocorre enquanto líderes da União Europeia consideram medidas para proteger o sistema bancário da região contra um eventual default da Grécia, que incluem injeção de capital em bancos com exposição à dívida grega. Às 7h35, o índice FSTEurofirst 300 cedia 0,63 por cento, enquanto o euro recuava 0,35 por cento, a 1,3686 dólar.

Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 oscilava ao redor da estabilidade, antes de uma bateria de indicadores econômicos, incluindo números de inflação e do setor imobiliário, além de balanços importantes, como Apple, Intel, Goldman Sachs, Bank of America e Johnson & Johnson. Os números da IBM divulgados na véspera também devem ser analisados.

O MSCI para ações globais caía 0,94 por cento e para emergentes, 2,37 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão declinava 3,14 por cento. Em Tóquio, o Nikkei encerrou o dia em baixa de 1,55 por cento, enquanto o iene valorizava-se, com o dólar cotado a 76,73 ienes, em baixa de 0,16 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com queda de 2,33 por cento.

No segmento de commodities, o petróleo do tipo Brent negociado em Londres recuava 0,83 por cento, a 109,25 dólares. Nas operações eletrônicas em Nova York, o barril era transacionado a 85,84 dólares, com decréscimo de 0,63 por cento. O cobre perdia 3,01 por cento na City londrina. Nesse cenário, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, apreciava-se 0,33 por cento.

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São Paulo - Dados mostrando desaceleração do crescimento na China para o menor ritmo desde 2009 combinados com um alerta da Moody's sobre a possibilidade de colocar o rating da França em perspectiva negativa minavam as praças financeiras globais nesta terça-feira, quando no Brasil a pauta destaca dados do mercado de trabalho formal ao meio-dia e inflação logo cedo. A sessão local também conta com o início da reunião de dois dias de política monetária do Banco Central.

O crescimento anual da China desacelerou para 9,1 por cento no terceiro trimestre, ante 9,5 por cento no segundo, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta terça-feira. O número ficou ligeiramente abaixo da previsão de analistas de 9,2 por cento. A Moody's alertou na segunda-feira que pode colocar o rating "Aaa" da França em perspectiva negativa nos próximos três meses se os custos para socorrer os bancos e outros países da zona do euro for muito grande. O aviso ocorre enquanto líderes da União Europeia consideram medidas para proteger o sistema bancário da região contra um eventual default da Grécia, que incluem injeção de capital em bancos com exposição à dívida grega. Às 7h35, o índice FSTEurofirst 300 cedia 0,63 por cento, enquanto o euro recuava 0,35 por cento, a 1,3686 dólar.

Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 oscilava ao redor da estabilidade, antes de uma bateria de indicadores econômicos, incluindo números de inflação e do setor imobiliário, além de balanços importantes, como Apple, Intel, Goldman Sachs, Bank of America e Johnson & Johnson. Os números da IBM divulgados na véspera também devem ser analisados.

O MSCI para ações globais caía 0,94 por cento e para emergentes, 2,37 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão declinava 3,14 por cento. Em Tóquio, o Nikkei encerrou o dia em baixa de 1,55 por cento, enquanto o iene valorizava-se, com o dólar cotado a 76,73 ienes, em baixa de 0,16 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com queda de 2,33 por cento.

No segmento de commodities, o petróleo do tipo Brent negociado em Londres recuava 0,83 por cento, a 109,25 dólares. Nas operações eletrônicas em Nova York, o barril era transacionado a 85,84 dólares, com decréscimo de 0,63 por cento. O cobre perdia 3,01 por cento na City londrina. Nesse cenário, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, apreciava-se 0,33 por cento.

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