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Mercado sobe depois de 3 quedas, impulsionado por blue chips

Preocupações sobre a redução de estímulos do Fed têm voltado ao foco do mercado antes da divulgação do relatório de emprego do país


	BM&FBovespa: às 11h11, o Ibovespa subia 1,04 por cento, a 50.737 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,02 bilhão de reais
 (Nacho Doce/Reuters)

BM&FBovespa: às 11h11, o Ibovespa subia 1,04 por cento, a 50.737 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,02 bilhão de reais (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 10h28.

São Paulo - O principal índice da Bovespa tinha um respiro no início desta quinta-feira, levantado por ações de blue chips e do setor de siderurgia na esteira de três quedas consecutivas, enquanto o mercado aguardava a divulgação de indicadores dos Estados Unidos mais tarde. Às 11h11, o Ibovespa subia 1,04 por cento, a 50.737 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,02 bilhão de reais.

"Os mercados todos estão meio de lado como ontem, esperando indicadores dos EUA. Aqui o que estamos vendo é um ajuste técnico, porque na semana estávamos caindo mais de 4 por cento", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

Ainda nesta quinta, será divulgada a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do terceiro trimestre, o número de encomendas à indústria do mês de outubro e dados de pedidos de auxílio-desemprego.

Preocupações sobre a redução de estímulos do Federal Reserve, banco central norte-americano, têm voltado ao foco do mercado antes da divulgação do relatório de emprego do país com dados relativos a novembro, na sexta-feira. O documento será escrutinado por investidores que tentam estimar se a economia já está forte o bastante para suportar o início de um corte nas compras de títulos mensais do Fed.

Ações das blue chips Petrobras e Vale e das siderúrgicas Usiminas e CSN eram as maiores influências positivas sobre o Ibovespa no fim desta manhã.

Em contrapartida, TIM Participações tinha a maior queda, depois do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ter determinado que a espanhola Telefónica se desfaça da sua posição direta ou indireta na operadora brasileira ou busque um sócio para compartilhar o controle da Vivo. A leitura de parte do mercado era de que a decisão do Cade pode acabar resultando em uma venda da TIM em condições menos favoráveis.

"A decisão do Cade... não elimina uma venda da TIM, mas tal venda provavelmente seria feita para um novo entrante no mercado de telefonia móvel. O preço pago por tal comprador seria provavelmente menor que o pago por operadoras existentes devido aos menores benefícios com sinergias", afirmaram os analistas Andrew T. Campbell e Daniel Federle, do Credit Suisse, em relatório.

Enquanto a TIM recuava, a Vivo tinha leve valorização.

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