Mercado reduz inflação em 2013 após 6 semanas
Mercado também reduziu a estimativa para o câmbio, mantendo a perspectiva de manutenção da Selic em 7,25% ao longo de 2013
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 10h17.
São Paulo - Após seis semanas seguidas de alta, o mercado reduziu a projeção para a inflação neste ano, ainda que levemente, assim como a estimativa para o câmbio, mantendo a perspectiva de manutenção da Selic em 7,25 por cento ao longo de 2013.
De acordo com pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, os analistas consultados veem a inflação agora encerrando o ano a 5,70 por cento, ante 5,71 por cento anteriormente. Para 2014, a projeção foi mantida em alta de 5,50 por cento.
Os preços tanto no atacado quanto no varejo iniciaram fevereiro em desaceleração, de acordo com o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), mas a inflação continua sendo um fator de preocupação.
A previsão para o IPCA nos próximos 12 meses foi elevada pela segunda vez no Focus, a 5,53 por cento, ante 5,49 por cento anteriormente.
Em meio a esse cenário, o mercado futuro de juros chegou a embutir na sexta-feira probabilidade superior a 50 por cento de alta na Selic já na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em maio, de 0,25 ponto percentual.
Apesar disso, os analistas consultados no Focus ainda mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros será mantida nos atuais 7,25 por cento ao longo deste ano, subindo a 8,25 por cento em 2014.
Entre o Top 5 --instituições que mais acertam as projeções-- a expectativa também é de manutenção da Selic neste ano, indo a 7,63 por cento em 2014. Isso diante de uma inflação projetada em 5,70 por cento em 2013, sem alterações ante a pesquisa anterior.
Tudo isso com a política cambial como pano de fundo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, endureceu o discurso na semana passada ao dizer que a tarefa de controlar a inflação é do juro, e não do câmbio .
Entretanto, analistas consideram que a política cambial pode ser usada também como ferramenta de contenção de preços, uma vez que reduz os custos dos produtos importados e alinha expectativas inflacionárias.
Pela quarta semana seguida, o Focus mostrou redução na perspectiva para o dólar no final deste ano, estimado agora em 2,02 reais, ante 2,03 reais na semana anterior.
Sobre a atividade econômica, os analistas voltaram a reduzir seus números, vendo agora o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 em 3,08 por cento, ante 3,09 por cento na semana anterior.
A produção industrial continua sendo um peso, depois de ter tido em 2012 a primeira retração desde 2009. Para este ano, o Focus indica expectativa de uma expansão da atividade de 3 por cento, projeção reduzida pela segunda semana seguida após 3,10 por cento anteriormente.
Para 2014, a expectativa é de aceleração do PIB, mas a projeção foi reduzida a 3,65 por cento, ante expansão anterior estimada em 3,80 por cento.
São Paulo - Após seis semanas seguidas de alta, o mercado reduziu a projeção para a inflação neste ano, ainda que levemente, assim como a estimativa para o câmbio, mantendo a perspectiva de manutenção da Selic em 7,25 por cento ao longo de 2013.
De acordo com pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, os analistas consultados veem a inflação agora encerrando o ano a 5,70 por cento, ante 5,71 por cento anteriormente. Para 2014, a projeção foi mantida em alta de 5,50 por cento.
Os preços tanto no atacado quanto no varejo iniciaram fevereiro em desaceleração, de acordo com o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), mas a inflação continua sendo um fator de preocupação.
A previsão para o IPCA nos próximos 12 meses foi elevada pela segunda vez no Focus, a 5,53 por cento, ante 5,49 por cento anteriormente.
Em meio a esse cenário, o mercado futuro de juros chegou a embutir na sexta-feira probabilidade superior a 50 por cento de alta na Selic já na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em maio, de 0,25 ponto percentual.
Apesar disso, os analistas consultados no Focus ainda mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros será mantida nos atuais 7,25 por cento ao longo deste ano, subindo a 8,25 por cento em 2014.
Entre o Top 5 --instituições que mais acertam as projeções-- a expectativa também é de manutenção da Selic neste ano, indo a 7,63 por cento em 2014. Isso diante de uma inflação projetada em 5,70 por cento em 2013, sem alterações ante a pesquisa anterior.
Tudo isso com a política cambial como pano de fundo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, endureceu o discurso na semana passada ao dizer que a tarefa de controlar a inflação é do juro, e não do câmbio .
Entretanto, analistas consideram que a política cambial pode ser usada também como ferramenta de contenção de preços, uma vez que reduz os custos dos produtos importados e alinha expectativas inflacionárias.
Pela quarta semana seguida, o Focus mostrou redução na perspectiva para o dólar no final deste ano, estimado agora em 2,02 reais, ante 2,03 reais na semana anterior.
Sobre a atividade econômica, os analistas voltaram a reduzir seus números, vendo agora o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 em 3,08 por cento, ante 3,09 por cento na semana anterior.
A produção industrial continua sendo um peso, depois de ter tido em 2012 a primeira retração desde 2009. Para este ano, o Focus indica expectativa de uma expansão da atividade de 3 por cento, projeção reduzida pela segunda semana seguida após 3,10 por cento anteriormente.
Para 2014, a expectativa é de aceleração do PIB, mas a projeção foi reduzida a 3,65 por cento, ante expansão anterior estimada em 3,80 por cento.