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Mercado de juros foca em dados de emprego dos EUA

A primeira prévia do IGP-M de novembro abaixo da mediana das estimativas não aliviou a pressão

Bovespa: às 9h39, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 tinha taxa de 10,11%, ante 10,12% (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 10h30.

São Paulo - A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de novembro abaixo da mediana das estimativas não aliviou a pressão nos juros futuros, conforme o esperado, e as taxas abriram quase estáveis, à espera do relatório oficial de emprego dos Estados Unidos (payroll).

Os fatores que mantêm os juros nos níveis de quinta-feira, 7, são a inflação e o risco fiscal do ponto de vista interno. Externamente, os investidores aguardam os números norte-americanos para calibrar apostas para o desmonte de estímulos do Federal Reserve.

Na primeira prévia deste mês, o IGP-M confirmou a expectativa de desaceleração ao mostrar alta de 0,30%, ante 0,86% na primeira prévia de outubro. A leitura divulgada nesta sexta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou aquém da mediana, de 0,35%, encontrada com base num intervalo que ia de 0,20% a 0,60%, de acordo com levantamento AE Projeções.

Dentro do indicador, de um lado, o IPC acelerou para 0,39%, de 0,25% no mesmo período. De outro, o IPA Agropecuário recuou 0,11%, depois de avançar 0,05% na primeira prévia de outubro. O IPA Industrial subiu 0,44%, menos que o 1,55% da primeira leitura do mês passado.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,63% na primeira quadrissemana de novembro, também segundo a FGV. O resultado ficou 0,08 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior (0,55%).

Em relação às contas públicas, os negócios continuam afetados pelo temor de um rebaixamento da nota de crédito do Brasil e comentários sobre avaliações do governo publicadas na imprensa podem realimentar o mau humor.

Somados, inflação, questão fiscal e dólar acima de R$ 2,30 fizeram com que a taxa futura para janeiro de 2015 se aproximasse na véspera de 11%. O mercado passou a precificar uma Selic perto de 12% no fim de 2014.

Às 9h39, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 tinha taxa de 10,11%, ante 10,12% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 indicava 10,92%, ante 10,91%. No trecho mais longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 apontava 12,01%, de 12,03% véspera e o DI para janeiro de 2021, 12,42% (12,43% ontem). O dólar, que oscila, é monitorado.

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Os fatores que mantêm os juros nos níveis de quinta-feira, 7, são a inflação e o risco fiscal do ponto de vista interno. Externamente, os investidores aguardam os números norte-americanos para calibrar apostas para o desmonte de estímulos do Federal Reserve.

Na primeira prévia deste mês, o IGP-M confirmou a expectativa de desaceleração ao mostrar alta de 0,30%, ante 0,86% na primeira prévia de outubro. A leitura divulgada nesta sexta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou aquém da mediana, de 0,35%, encontrada com base num intervalo que ia de 0,20% a 0,60%, de acordo com levantamento AE Projeções.

Dentro do indicador, de um lado, o IPC acelerou para 0,39%, de 0,25% no mesmo período. De outro, o IPA Agropecuário recuou 0,11%, depois de avançar 0,05% na primeira prévia de outubro. O IPA Industrial subiu 0,44%, menos que o 1,55% da primeira leitura do mês passado.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,63% na primeira quadrissemana de novembro, também segundo a FGV. O resultado ficou 0,08 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior (0,55%).

Em relação às contas públicas, os negócios continuam afetados pelo temor de um rebaixamento da nota de crédito do Brasil e comentários sobre avaliações do governo publicadas na imprensa podem realimentar o mau humor.

Somados, inflação, questão fiscal e dólar acima de R$ 2,30 fizeram com que a taxa futura para janeiro de 2015 se aproximasse na véspera de 11%. O mercado passou a precificar uma Selic perto de 12% no fim de 2014.

Às 9h39, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 tinha taxa de 10,11%, ante 10,12% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 indicava 10,92%, ante 10,91%. No trecho mais longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 apontava 12,01%, de 12,03% véspera e o DI para janeiro de 2021, 12,42% (12,43% ontem). O dólar, que oscila, é monitorado.

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