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Mercado abraçou Marina? Os números mostram que sim

Para o mercado, Marina ainda é uma incógnita em alguns pontos, mas a percepção inicial é de que traz uma equipe econômica gabaritada, diz Empiricus


	A expressiva alta de 7,8% das ações da Petrobras na máxima desta sexta-feira mostra que o mercado intensificou a precificação de um novo cenário político no Brasil
 (José Cruz/ABr)

A expressiva alta de 7,8% das ações da Petrobras na máxima desta sexta-feira mostra que o mercado intensificou a precificação de um novo cenário político no Brasil (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 17h29.

São Paulo – Do café da manhã ao happy hour dos analistas de mercado, a principal pauta desta sexta-feira foi Marina Silva. O mercado começa a cogitar a possibilidade de um intenso segundo turno caso Marina oficialize sua candidatura à presidência.

“Para o mercado, Marina é uma incógnita em alguns pontos, mas a percepção inicial é de que traz uma equipe econômica gabaritada e seus conselheiros estão mais à direita do que a situação”, afirma o relatório da Empiricus Research.

Marina tem defendido ultimamente a aplicação efetiva do tripé econômico (câmbio flutuante, metas fiscais e metas mais rígidas de inflação) e, com isso, tem ganhado pontos com os investidores. 

A expressiva alta de 7,8% das ações da Petrobras na máxima desta sexta-feira mostra que o mercado intensificou a precificação de um novo cenário político no Brasil. O Ibovespa chegava a avançar 2%, encostando nos 57 mil pontos.

“Marina sempre obteve destaque em pesquisas de voto espontâneo e pode, sim, mexer bastante com a bolsa brasileira no curto prazo caso a oposição entre forte na disputa eleitoral. Num cenário no qual a oposição ganhe as eleições, o Ibovespa poderia atingir os 70 mil pontos, uma alta de 23% em relação ao patamar atual”, afirma a Empiricus. 

O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, ressalta que ainda é cedo para prognósticos, mas lembra que em uma pesquisa do Datafolha de fevereiro deste ano, quando o PSB ainda não tinha confirmado a candidatura de Eduardo Campos, a presidente Dilma Rousseff tinha 43% das intenções de voto, enquanto Marina Silva tinha 23% e Aécio Neves, 15%.

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