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Menor jornada em call center não afeta ações da CSU e Contax

Empresas já tinham adaptado o quadro de funcionários antes da decisão da Justiça, afirma Banco Fator

Decisão do TST foi neutra e não provoca alterações nas perspectivas para o setor, avalia Banco Fator (Getty Images)

Decisão do TST foi neutra e não provoca alterações nas perspectivas para o setor, avalia Banco Fator (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 17h23.

São Paulo – A decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de reduzir a carga horária dos operadores de telemarketing de oito para seis horas por dia deve ter um impacto limitado nas companhias de call center, avalia o Banco Fator.

Em relatório, os analistas Jacqueline Lison e Mateus Renault afirmaram que a Contax (CTAX4) não será afetada, isso porque todos os operadores de telemarketing da companhia já trabalham seis horas por dia.

Em relação à CSU (CARD3), o impacto também será pequeno. Segundo o Fator, há apenas entre 140 e 150 operadores de um total de 9 mil funcionários que trabalham cerca de uma hora a mais que o novo limite de horário estabelecido.

Ontem, apesar de as ações da Contax terem fechado o dia com estabilidade, as da CSU caíram 7,01%. Nesta quinta-feira (26) o cenário é o inverso. Os papéis da Contax operam no vermelho e atingiram a mínima de 2,46%, negociados a 22,58 reais pela manhã.

No caso da CSU, os papéis operam com ganhos e chegaram a atingir a máxima de 3,01%, cotados a 4,78 reais.

“Nós acreditamos que a decisão do TST é neutra para as operadoras de telemarketing na qual realizamos a cobertura das ações. Nós mantemos a recomendação de compra para a Contax e de manter para a CSU, com preços-alvos em 46 reais e 9 reais, respectivamente, até o final de 2011”, afirmaram os analistas.

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