Mantenha o foco, diz Zuckerberg sobre IPO
Facebook espera arrecadar US$ 5 bilhões, o que colocaria a empresa como a IPO mais bem sucedida entre as tecnológicas
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 08h11.
São Paulo - “Mantenha o foco e continue entregando [resultados]”. Foi com essas palavras, estampadas em um pôster fotografado sobre sua mesa, que Mark Zuckerberg se pronunciou sobre o protocolamento do pedido de oferta publica de ações (IPO) do Facebook , feito ontem junto a Securities and Exchange Commission, órgão regulador do mercado americano.
Com a venda de ações, o Facebook espera arrecadar 5 bilhões de dólares, o que colocaria a empresa como a IPO mais bem sucedida entre as tecnológicas – em 2004, o Google arrecadou 2 bilhões de dólares.
Os bancos Morgan Stanley, Goldman Sachs and JPMorgan serão os coordenadores líderes da oferta. Bank of America Merrill Lynch, Barclays Capital e Allen & Co devem operar como secundários.
“Frequentemente, nós falamos sobre invenções como a imprensa e a televisão. Hoje, a sociedade atingiu um outro nível. Existe a necessidade e a oportunidade de conectar todas as pessoas do mundo, de dar uma voz a todos e de ajudar a transformar a sociedade do futuro”, afirmou Zuckerberg em carta anexada ao processo.
2,7 bilhões de comentários por dia
De acordo com os documentos enviados pelo Facebook à SEC, a rede social possui, atualmente, 845 milhões de usuários ativos, que publicam 250 milhões de fotos por dia e geram 2,7 bilhões de comentários e curtidas todos os dias. (De acordo com a empresa iCrossing, o Facebook deve chegar a marca de 1 bilhão de usuários em agosto deste ano.)
Ainda segundo os documentos, o Facebook afirmou que seu lucro líquido cresceu 65 por cento em 2011, para 1 bilhão de dólares, e sua receita foi de 3,71 bilhões de dólares. A receita vinda da parceria com a Zynga, detentora de games como Farmville e CityVille, representou 12% do total.
Com a abertura do capital, o salário de Zuckerberg, que hoje gira em torno de 500 mil dólares, deve cair para apenas um dólar – assim como o de Steve Jobs. Seus rendimentos viriam da participação dos lucros.
História
O Facebook foi criado por Mark Zuckerberg, em 2004, quando ele ainda era um estudante de Harvard, nos Estados Unidos. Entre seus cofundadores estão os irmãos Moskovitz (que lutam na Justiça até hoje com Zuckerberg por maior participação acionária) e o brasileiro Eduardo Saverin, que financiou o projeto.
Inicialmente, o serviço era restrito apenas para estudantes universitários. Em seguida, abriu para americanos e, na sequência, foi expandido sua atuação para outros países.
Em 2009, o Facebook superou o MySpace como rede social com maior número de usuários em todo o mundo. Com ascensão meteórica, a história da empresa foi parar nas telas de cinema, em 2010, por meio do filme “A Rede Social”, dirigido por David Fincher.
Ao mesmo tempo, Zuckerberg ampliava a atuação do Facebook, por meio de novas funções como o botão curtir e o news feed, transformando o serviço em uma plataforma de identidade, compartilhamento de conteúdo e conexão social extensível por toda a web.
Em dezembro do ano passado, o Facebook atingiu a marca de 36,1 milhões de usuários no Brasil e superou definitivamente o Orkut (34,4 milhões), segundo números da comScore.
São Paulo - “Mantenha o foco e continue entregando [resultados]”. Foi com essas palavras, estampadas em um pôster fotografado sobre sua mesa, que Mark Zuckerberg se pronunciou sobre o protocolamento do pedido de oferta publica de ações (IPO) do Facebook , feito ontem junto a Securities and Exchange Commission, órgão regulador do mercado americano.
Com a venda de ações, o Facebook espera arrecadar 5 bilhões de dólares, o que colocaria a empresa como a IPO mais bem sucedida entre as tecnológicas – em 2004, o Google arrecadou 2 bilhões de dólares.
Os bancos Morgan Stanley, Goldman Sachs and JPMorgan serão os coordenadores líderes da oferta. Bank of America Merrill Lynch, Barclays Capital e Allen & Co devem operar como secundários.
“Frequentemente, nós falamos sobre invenções como a imprensa e a televisão. Hoje, a sociedade atingiu um outro nível. Existe a necessidade e a oportunidade de conectar todas as pessoas do mundo, de dar uma voz a todos e de ajudar a transformar a sociedade do futuro”, afirmou Zuckerberg em carta anexada ao processo.
2,7 bilhões de comentários por dia
De acordo com os documentos enviados pelo Facebook à SEC, a rede social possui, atualmente, 845 milhões de usuários ativos, que publicam 250 milhões de fotos por dia e geram 2,7 bilhões de comentários e curtidas todos os dias. (De acordo com a empresa iCrossing, o Facebook deve chegar a marca de 1 bilhão de usuários em agosto deste ano.)
Ainda segundo os documentos, o Facebook afirmou que seu lucro líquido cresceu 65 por cento em 2011, para 1 bilhão de dólares, e sua receita foi de 3,71 bilhões de dólares. A receita vinda da parceria com a Zynga, detentora de games como Farmville e CityVille, representou 12% do total.
Com a abertura do capital, o salário de Zuckerberg, que hoje gira em torno de 500 mil dólares, deve cair para apenas um dólar – assim como o de Steve Jobs. Seus rendimentos viriam da participação dos lucros.
História
O Facebook foi criado por Mark Zuckerberg, em 2004, quando ele ainda era um estudante de Harvard, nos Estados Unidos. Entre seus cofundadores estão os irmãos Moskovitz (que lutam na Justiça até hoje com Zuckerberg por maior participação acionária) e o brasileiro Eduardo Saverin, que financiou o projeto.
Inicialmente, o serviço era restrito apenas para estudantes universitários. Em seguida, abriu para americanos e, na sequência, foi expandido sua atuação para outros países.
Em 2009, o Facebook superou o MySpace como rede social com maior número de usuários em todo o mundo. Com ascensão meteórica, a história da empresa foi parar nas telas de cinema, em 2010, por meio do filme “A Rede Social”, dirigido por David Fincher.
Ao mesmo tempo, Zuckerberg ampliava a atuação do Facebook, por meio de novas funções como o botão curtir e o news feed, transformando o serviço em uma plataforma de identidade, compartilhamento de conteúdo e conexão social extensível por toda a web.
Em dezembro do ano passado, o Facebook atingiu a marca de 36,1 milhões de usuários no Brasil e superou definitivamente o Orkut (34,4 milhões), segundo números da comScore.