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Maior agência de rating do Japão eleva nota do Brasil para BBB

Para a R&I, os riscos de o país sofrer com o ambiente externo desfavorável diminuíram

Bandeira do Brasil (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 12h15.

São Paulo – A R&I, maior agência de classificação de risco do Japão, elevou hoje a nota do rating do Brasil de BBB- para BBB, com a perspectiva estável. Segundo a análise, os riscos de o país sofrer com o ambiente externo desfavorável diminuíram.

“A inflação está se enfraquecendo e, graças a um acompanhamento estrito com a lei de responsabilidade fiscal, a posição fiscal continua favorável. Enquanto a perspectiva econômica global se tornou mais sombria, a gestão fiscal e econômica brasileira aumentou a estabilidade”, mostra o comunicado.

"Apesar de a conta corrente ter se tornado deficitária desde 2008 por conta de uma pressão maior das importações estimuladas pela expansão da demanda doméstica, é esperado que ela fique em um nível aceitável", diz a agência.

Por outro lado, a R&I lembra que para um avanço maior na avaliação do crédito, o governo precisa eliminar os gargalos no lado da oferta para o crescimento econômico por meio do aumento dos investimentos, e se esforçar ainda mais para mitigar as pressões inflacionárias.
"Isso exige o aumento da taxa de poupança doméstica, que atualmente está abaixo de 20% na comparação com o PIB e incentivar a taxa de investimanto para não causar uma deterioração no balanço da conta corrente", afirma o documento.
Pela  agência Fitch, o rating brasileiro está no nível BBB, com perspectiva estável. Na Standard and Poor’s, a nota é BBB-, com perspectiva positiva. Na Moody’s, o rating está em Baa2, com perspectiva positiva.

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São Paulo – A R&I, maior agência de classificação de risco do Japão, elevou hoje a nota do rating do Brasil de BBB- para BBB, com a perspectiva estável. Segundo a análise, os riscos de o país sofrer com o ambiente externo desfavorável diminuíram.

“A inflação está se enfraquecendo e, graças a um acompanhamento estrito com a lei de responsabilidade fiscal, a posição fiscal continua favorável. Enquanto a perspectiva econômica global se tornou mais sombria, a gestão fiscal e econômica brasileira aumentou a estabilidade”, mostra o comunicado.

"Apesar de a conta corrente ter se tornado deficitária desde 2008 por conta de uma pressão maior das importações estimuladas pela expansão da demanda doméstica, é esperado que ela fique em um nível aceitável", diz a agência.

Por outro lado, a R&I lembra que para um avanço maior na avaliação do crédito, o governo precisa eliminar os gargalos no lado da oferta para o crescimento econômico por meio do aumento dos investimentos, e se esforçar ainda mais para mitigar as pressões inflacionárias.
"Isso exige o aumento da taxa de poupança doméstica, que atualmente está abaixo de 20% na comparação com o PIB e incentivar a taxa de investimanto para não causar uma deterioração no balanço da conta corrente", afirma o documento.
Pela  agência Fitch, o rating brasileiro está no nível BBB, com perspectiva estável. Na Standard and Poor’s, a nota é BBB-, com perspectiva positiva. Na Moody’s, o rating está em Baa2, com perspectiva positiva.
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