Exame Logo

Macro Day, recorde do Ibovespa, ouro nas máximas e falas de dirigente do Fed: o que move o mercado

Evento anual do BTG Pactual, o Macro Day, contará com palestras de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC)

Radar: investidores acompanham evento do BTG Pactual que reúne grandes nomes da economia brasileira (BTG/Divulgação)
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 20 de agosto de 2024 às 08h48.

Os mercados internacionais operam mistos na manhã desta terça-feira, 20.Na Europa, as bolsas perderam fôlego à medida que investidores digerem o ligeiro avanço do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro em julho para 2,6%, segundo dados publicados pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, pela manhã.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, com algumas praças reagindo ao possível corte de juros em setembro pelo Fed, e outras mostrando fraqueza após a manutenção das taxas de juros de referência na China. Nos Estados Unidos, os índices futuros operam mistos, após ganhos em Wall Street nos últimos cinco pregões.

Veja também

Macro Day

Os holofotes do mercado hoje se dirigem para o Macro Day, evento anual do BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXAME) que reúne especialistas, autoridades e grandes nomes da economia brasileira, com palestras de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), e Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual. Confira a programação:

Recorde no Ibovespa

O Ibovespa estabeleceu um novo recorde de fechamento nesta segunda-feira, 19, ao ultrapassar a marca dos 135 mil pontos. Durante o pregão, o índice renovou a marca intraday aos 136.179 pontos. O movimento é uma continuidade da sequência positiva que teve uma breve pausa no último pregão. Com a alta de hoje, são nove pregões positivos nos últimos dez.

Além das altas expectativas para o corte de juros nos EUA, repercutiu bem no mercado as falas de Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central, em que ele reforça o compromisso dos diretores em trazer a inflação para a meta. “Estamos dependentes de dados e abertos a juro alto por mais tempo ou elevação”, disse durante evento em Belo Horizonte.

Ouro nas máximas

O contrato do ouro para dezembro opera, na manhã desta terça-feira, nas máximas históricas. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex) o metal valorizava 0,79% atingindo a marca dos US$ 2.561,50 por onça troy às 7h04.O valor supera o patamar recorde atingido ontem, no início da sessão, de US$ 2.549,9 por onça-troy. Considerando que uma barra de ouro pesa em média 400 onças troy, o valor da barra ultrapassou na segunda-feira, pela primeira vez na história, a marca de US$ 1 milhão.

A valorização do ouro, segundo especialistas, ocorre na medida em que o mercado consolida a aposta de que Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) irá iniciar o corte de juros em setembro. Com o corte, a moeda americana tende a se desvalorizar, e bancos centrais, liderados pela China, buscam reduzir a dependência do dólar americano aumentando a compra pelo metal.

Fala de dirigentes do Fed

No exterior, investidores acompanham falas do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic (14h35), e do vice-presidente de Supervisão Michael Barr (15h45). O mercado busca novas pistas de que o banco central americano vai reduzir os juros em setembro, além de sinais sobre qual seria a intensidade do corte. Amanhã, o foco fica na ata do Fed da reunião de julho. Já na sexta-feira, 23, agentes da economia aguardam o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio Jackson Hole, maior evento de banqueiros centrais do mundo.

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresIbovespaOuroFed – Federal Reserve SystemRoberto Campos NetoFernando HaddadBTG Pactual

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Invest

Mais na Exame