Lojas Renner leva um “chega pra lá” do Morgan Stanley
Banco rebaixa a recomendação às ações e prefere "ficar de lado"
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2011 às 16h31.
São Paulo – Os resultados da Lojas Renner ( LREN3 ) assustaram os investidores na última sexta-feira. As ações despencaram quase 9% com a apreensão sobre o aumento das perdas com o crédito ao consumidor e a desaceleração nas vendas.
As vendas no conceito “mesmas lojas” (abertas há no mínimo 12 meses) cresceram 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O percentual representou uma forte desaceleração com o avanço de 10,5% atingido um ano antes.
Para a empresa, o resultado foi uma indicação clara de um menor grau de confiança dos consumidores “afetado pelas notícias diárias sobre a variação cambial, a inflação e os efeitos da crise europeia e americana”, mostra o press release com o resultado.
Mas o esclarecimento não convenceu. “Apesar de acreditarmos que o clima e as decisões de publicidade afetaram as vendas, as operações de varejo da Renner mostravam um ciclicidade acima da média em relação às tendências macroeconômicas no passado”, explicam Lore Serra, Jeronimo De Guzma e Franco T Abelardo, analistas do Morgan Stanley, em relatório.
Crédito
As perdas com créditos ao consumidor ficaram em 24,4 milhões de reais no terceiro trimestre, um resultado 30% pior na comparação com o mesmo período do ano anterior.
“Analisamos a história de crédito da Renner, e o que aconteceu não pode ser explicado apenas com fatores sazonais. Preferimos ficar de lado até termos mais clareza dada a importância da divisão de crédito para a Renner”, avaliam.
A recomendação para as ações foi rebaixada de “overweight” (alocação acima da média) para equal-weight (alocação em linha com a média de mercado). O preço-alvo foi colocado em revisão. No ano, os papéis da varejista de vestuário acumulam uma desvalorização de 5%.
O Morgan Stanley lembra, contudo, que a companhia apresenta os números antes das outras. Portanto, a comparação com o setor ainda precisa ser feita. “As tendências de crédito e vendas das outras serão conhecidas nas próximas semanas e darão uma indicação de quanto a deterioração da Renner está ligada apenas à empresa”, dizem.
São Paulo – Os resultados da Lojas Renner ( LREN3 ) assustaram os investidores na última sexta-feira. As ações despencaram quase 9% com a apreensão sobre o aumento das perdas com o crédito ao consumidor e a desaceleração nas vendas.
As vendas no conceito “mesmas lojas” (abertas há no mínimo 12 meses) cresceram 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O percentual representou uma forte desaceleração com o avanço de 10,5% atingido um ano antes.
Para a empresa, o resultado foi uma indicação clara de um menor grau de confiança dos consumidores “afetado pelas notícias diárias sobre a variação cambial, a inflação e os efeitos da crise europeia e americana”, mostra o press release com o resultado.
Mas o esclarecimento não convenceu. “Apesar de acreditarmos que o clima e as decisões de publicidade afetaram as vendas, as operações de varejo da Renner mostravam um ciclicidade acima da média em relação às tendências macroeconômicas no passado”, explicam Lore Serra, Jeronimo De Guzma e Franco T Abelardo, analistas do Morgan Stanley, em relatório.
Crédito
As perdas com créditos ao consumidor ficaram em 24,4 milhões de reais no terceiro trimestre, um resultado 30% pior na comparação com o mesmo período do ano anterior.
“Analisamos a história de crédito da Renner, e o que aconteceu não pode ser explicado apenas com fatores sazonais. Preferimos ficar de lado até termos mais clareza dada a importância da divisão de crédito para a Renner”, avaliam.
A recomendação para as ações foi rebaixada de “overweight” (alocação acima da média) para equal-weight (alocação em linha com a média de mercado). O preço-alvo foi colocado em revisão. No ano, os papéis da varejista de vestuário acumulam uma desvalorização de 5%.
O Morgan Stanley lembra, contudo, que a companhia apresenta os números antes das outras. Portanto, a comparação com o setor ainda precisa ser feita. “As tendências de crédito e vendas das outras serão conhecidas nas próximas semanas e darão uma indicação de quanto a deterioração da Renner está ligada apenas à empresa”, dizem.