Exame Logo

Juros têm queda devido à piora do ambiente externo

Tal cenário ganha ainda mais peso diante da justificativa dada pelo Copom para elevar a Selic em 0,25 ponto porcentual, de que o cenário externo inspira cautela

Mario Draghi afirmou que dados econômicos divulgados recentemente mostram que sentimento econômico ruim do ano passado se estendeu para a primavera (no Hemisfério Norte) (Lisi Niesner/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 17h03.

São Paulo - O clima de aversão ao risco no exterior, diante de indicadores fracos de China, Estados Unidos e Europa fez que as taxas futuras de juros , sobretudo as de longo prazo, tivessem mais um pregão de queda.

Tal cenário ganha ainda mais peso diante da justificativa dada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para elevar a Selic em "apenas" 0,25 ponto porcentual, de que o cenário externo inspira cautela.

Nesta quinta-feira, 02, depois que o Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar o juro da região em 0,25 ponto porcentual, para 0,50% ao ano, o presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou que dados econômicos divulgados recentemente mostram que o sentimento econômico ruim do ano passado se estendeu para a primavera (no Hemisfério Norte, que começou em março deste ano).

Ao término da negociação normal na BM&F, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (429.715 contratos) marcava 7,41%, de 7,42% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (308.430 contratos) apontava 7,87%, de 7,91% na terça-feira, 30.

O juro com vencimento em janeiro de 2015 (346.200 contratos) indicava 8,19%, de 8,25%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (195.575 contratos) marcava 8,74%, de 8,83% antes, e o DI para janeiro de 2021 (15.550 contratos) estava em 9,34%, de 9,48% no ajuste.

Entre os indicadores externos conhecidos entre quarta-feira e quinta-feira destaque para o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro da China, medido pelo HSBC, que caiu para 50,4 em abril, ante 51,6 em março.

O índice dos gerentes de compra industrial oficial da China também recuou para 50,6 em abril, ante 50,9 no mês anterior. A previsão era de estabilidade.

No âmbito doméstico, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acima da mediana das projeções acabou relegado ao segundo plano. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador terminou abril em +0,52%, de 0,72% no fim de março.

Ainda no que diz respeito à inflação, os preços do segmento de commodities medidos pelo Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) tiveram deflação de 1,93% em abril ante março.

Veja também

São Paulo - O clima de aversão ao risco no exterior, diante de indicadores fracos de China, Estados Unidos e Europa fez que as taxas futuras de juros , sobretudo as de longo prazo, tivessem mais um pregão de queda.

Tal cenário ganha ainda mais peso diante da justificativa dada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para elevar a Selic em "apenas" 0,25 ponto porcentual, de que o cenário externo inspira cautela.

Nesta quinta-feira, 02, depois que o Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar o juro da região em 0,25 ponto porcentual, para 0,50% ao ano, o presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou que dados econômicos divulgados recentemente mostram que o sentimento econômico ruim do ano passado se estendeu para a primavera (no Hemisfério Norte, que começou em março deste ano).

Ao término da negociação normal na BM&F, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (429.715 contratos) marcava 7,41%, de 7,42% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (308.430 contratos) apontava 7,87%, de 7,91% na terça-feira, 30.

O juro com vencimento em janeiro de 2015 (346.200 contratos) indicava 8,19%, de 8,25%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (195.575 contratos) marcava 8,74%, de 8,83% antes, e o DI para janeiro de 2021 (15.550 contratos) estava em 9,34%, de 9,48% no ajuste.

Entre os indicadores externos conhecidos entre quarta-feira e quinta-feira destaque para o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro da China, medido pelo HSBC, que caiu para 50,4 em abril, ante 51,6 em março.

O índice dos gerentes de compra industrial oficial da China também recuou para 50,6 em abril, ante 50,9 no mês anterior. A previsão era de estabilidade.

No âmbito doméstico, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acima da mediana das projeções acabou relegado ao segundo plano. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador terminou abril em +0,52%, de 0,72% no fim de março.

Ainda no que diz respeito à inflação, os preços do segmento de commodities medidos pelo Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) tiveram deflação de 1,93% em abril ante março.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoSelicTaxas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame