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Juros sobem acompanhando a valorização do dólar

A desaceleração do IGP-10 e a queda nas vendas no varejo acabaram em segundo plano, mas contribuíram para evitar um avanço maior das taxas

Bovespa: no fim da sessão regular, contrato de depósito interfinanceiro para julho de 2014 estava em 10,860% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 17h05.

São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta quinta-feira, 15, em especial na ponta longa, acompanhando a valorização do dólar.

A ausência de novidades nas declarações de autoridades do Banco Central feitas hoje também colaborou para esse cenário.

Além disso, operadores avaliam que o lote robusto de papéis prefixados oferecidos pelo Tesouro nesta manhã embute prêmios nos contratos mais longos, o que acaba influenciando os DIs.

Por outro lado, a desaceleração do IGP-10 e a queda nas vendas no varejo acabaram em segundo plano, mas contribuíram para evitar um avanço maior das taxas .

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (17.330 contratos) estava em 10,860%, de 10,857% no ajuste da sessão anterior.

O DI para janeiro de 2015 (60.840 contratos) marcava 10,98%, na máxima e igual ao ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 (266.315 contratos) projetava taxa de 12,08%, ante 12,04%. E o DI para janeiro de 2021 (46.720 contratos) indicava 12,34%, de 12,28%.

A economia da zona do euro teve desempenho mais fraco que o esperado no primeiro trimestre de 2014 e a inflação permaneceu baixa em abril, o que aumentou a probabilidade de o Banco Central Europeu (BCE) adotar novas medidas de estímulo no próximo mês.

Isso pressionou o euro e levou junto moedas emergentes e ligadas a commodities. O dólar à vista no balcão subiu 0,68% hoje, fechando a R$ 2,2220.

No noticiário doméstico, a FGV informou que a inflação de maio medida pelo IGP-10 subiu 0,13%, desacelerando-se ante a alta de 1,19% verificada em abril.

O resultado ficou dentro das estimativas de analistas ouvidos pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana, de 0,29%.

Já o IBGE divulgou que as vendas do comércio varejista recuaram 0,5% em março ante fevereiro, o pior resultado para o setor, no conceito restrito, desde maio de 2012, e contrariando a previsão mediana de estabilidade.

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São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta quinta-feira, 15, em especial na ponta longa, acompanhando a valorização do dólar.

A ausência de novidades nas declarações de autoridades do Banco Central feitas hoje também colaborou para esse cenário.

Além disso, operadores avaliam que o lote robusto de papéis prefixados oferecidos pelo Tesouro nesta manhã embute prêmios nos contratos mais longos, o que acaba influenciando os DIs.

Por outro lado, a desaceleração do IGP-10 e a queda nas vendas no varejo acabaram em segundo plano, mas contribuíram para evitar um avanço maior das taxas .

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (17.330 contratos) estava em 10,860%, de 10,857% no ajuste da sessão anterior.

O DI para janeiro de 2015 (60.840 contratos) marcava 10,98%, na máxima e igual ao ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 (266.315 contratos) projetava taxa de 12,08%, ante 12,04%. E o DI para janeiro de 2021 (46.720 contratos) indicava 12,34%, de 12,28%.

A economia da zona do euro teve desempenho mais fraco que o esperado no primeiro trimestre de 2014 e a inflação permaneceu baixa em abril, o que aumentou a probabilidade de o Banco Central Europeu (BCE) adotar novas medidas de estímulo no próximo mês.

Isso pressionou o euro e levou junto moedas emergentes e ligadas a commodities. O dólar à vista no balcão subiu 0,68% hoje, fechando a R$ 2,2220.

No noticiário doméstico, a FGV informou que a inflação de maio medida pelo IGP-10 subiu 0,13%, desacelerando-se ante a alta de 1,19% verificada em abril.

O resultado ficou dentro das estimativas de analistas ouvidos pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana, de 0,29%.

Já o IBGE divulgou que as vendas do comércio varejista recuaram 0,5% em março ante fevereiro, o pior resultado para o setor, no conceito restrito, desde maio de 2012, e contrariando a previsão mediana de estabilidade.

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