Juros sobem acompanhando a valorização do dólar
A desaceleração do IGP-10 e a queda nas vendas no varejo acabaram em segundo plano, mas contribuíram para evitar um avanço maior das taxas
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 17h05.
São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta quinta-feira, 15, em especial na ponta longa, acompanhando a valorização do dólar.
A ausência de novidades nas declarações de autoridades do Banco Central feitas hoje também colaborou para esse cenário.
Além disso, operadores avaliam que o lote robusto de papéis prefixados oferecidos pelo Tesouro nesta manhã embute prêmios nos contratos mais longos, o que acaba influenciando os DIs.
Por outro lado, a desaceleração do IGP-10 e a queda nas vendas no varejo acabaram em segundo plano, mas contribuíram para evitar um avanço maior das taxas .
Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (17.330 contratos) estava em 10,860%, de 10,857% no ajuste da sessão anterior.
O DI para janeiro de 2015 (60.840 contratos) marcava 10,98%, na máxima e igual ao ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 (266.315 contratos) projetava taxa de 12,08%, ante 12,04%. E o DI para janeiro de 2021 (46.720 contratos) indicava 12,34%, de 12,28%.
A economia da zona do euro teve desempenho mais fraco que o esperado no primeiro trimestre de 2014 e a inflação permaneceu baixa em abril, o que aumentou a probabilidade de o Banco Central Europeu (BCE) adotar novas medidas de estímulo no próximo mês.
Isso pressionou o euro e levou junto moedas emergentes e ligadas a commodities. O dólar à vista no balcão subiu 0,68% hoje, fechando a R$ 2,2220.
No noticiário doméstico, a FGV informou que a inflação de maio medida pelo IGP-10 subiu 0,13%, desacelerando-se ante a alta de 1,19% verificada em abril.
O resultado ficou dentro das estimativas de analistas ouvidos pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana, de 0,29%.
Já o IBGE divulgou que as vendas do comércio varejista recuaram 0,5% em março ante fevereiro, o pior resultado para o setor, no conceito restrito, desde maio de 2012, e contrariando a previsão mediana de estabilidade.
São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta quinta-feira, 15, em especial na ponta longa, acompanhando a valorização do dólar.
A ausência de novidades nas declarações de autoridades do Banco Central feitas hoje também colaborou para esse cenário.
Além disso, operadores avaliam que o lote robusto de papéis prefixados oferecidos pelo Tesouro nesta manhã embute prêmios nos contratos mais longos, o que acaba influenciando os DIs.
Por outro lado, a desaceleração do IGP-10 e a queda nas vendas no varejo acabaram em segundo plano, mas contribuíram para evitar um avanço maior das taxas .
Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (17.330 contratos) estava em 10,860%, de 10,857% no ajuste da sessão anterior.
O DI para janeiro de 2015 (60.840 contratos) marcava 10,98%, na máxima e igual ao ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 (266.315 contratos) projetava taxa de 12,08%, ante 12,04%. E o DI para janeiro de 2021 (46.720 contratos) indicava 12,34%, de 12,28%.
A economia da zona do euro teve desempenho mais fraco que o esperado no primeiro trimestre de 2014 e a inflação permaneceu baixa em abril, o que aumentou a probabilidade de o Banco Central Europeu (BCE) adotar novas medidas de estímulo no próximo mês.
Isso pressionou o euro e levou junto moedas emergentes e ligadas a commodities. O dólar à vista no balcão subiu 0,68% hoje, fechando a R$ 2,2220.
No noticiário doméstico, a FGV informou que a inflação de maio medida pelo IGP-10 subiu 0,13%, desacelerando-se ante a alta de 1,19% verificada em abril.
O resultado ficou dentro das estimativas de analistas ouvidos pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana, de 0,29%.
Já o IBGE divulgou que as vendas do comércio varejista recuaram 0,5% em março ante fevereiro, o pior resultado para o setor, no conceito restrito, desde maio de 2012, e contrariando a previsão mediana de estabilidade.