Às 10h15, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 apontava 7,16%, de 7,18% no ajuste de quinta-feira (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2013 às 11h17.
São Paulo - A inflação de 0,49% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - 15 (IPCA-15) em março, abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro (0,54%), determina queda dos juros futuros na abertura dos negócios desta sexta-feira.
O recuo, no entanto, é limitado pela disseminação das altas de preços e pelo avanço do dólar.
"O número (0,49%) é bom, abaixo do esperado. Serviços mostraram resultado positivo", avaliou o gerente de renda fixa da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. Mas, acrescentou ele, "o índice de difusão ainda é ruim". "Isso limita a queda das taxas, assim como o avanço do dólar", completou.
Petrassi, da Leme, lembrou a questão do Chipre e disse ainda que o IPCA-15 somado à crise do país europeu alivia a pressão sobre o Banco Central. "Não só essa taxa como o ambiente externo diminuem a pressão para que o BC suba a Selic no mês que vem."
Ainda nesta sexta-feira, às 12h30, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa de almoço da Câmara de Comércio França-Brasil. O mercado acompanhará atentamente o evento porque ocorre depois do IPCA-15 e os investidores aguardam sinais sobre os rumos da política monetária.
Às 10h15, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 apontava 7,16%, de 7,18% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2014 marcava 7,78%, de 7,84%.
O contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 8,53%, ante 8,59% e o contrato para janeiro de 2017 projetava 9,39%, de 9,42% no ajuste. Às 10h15, o dólar à vista no balcão subia 0,40%, a R$ 2,015.