Juros futuros têm leve alta com IGP-DI e exterior
O IGP-DI subiu 0,31% em janeiro deste ano, ante 0,66% em dezembro e 0,30% em janeiro de 2011
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - Nesta terça-feira, os juros futuros abriram perto da estabilidade, mas a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em janeiro trouxe viés de alta.
O indicador perdeu força na passagem de dezembro para o mês passado, porém, ficou acima da mediana das estimativas do mercado financeiro. Além disso, o exterior ligeiramente positivo contribui para um avanço moderado das taxas futuras.
Às 9h28, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2014 projetava taxa de 7,26%, ante 7,24% na segunda-feira. O contrato para janeiro de 2015 marcava 8,02%, de 7,99% e o DI para janeiro de 2017 apontava 8,94%, de 8,89% no ajuste.
"O IGP-DI realmente surpreendeu um pouco para cima", disse um operador. Contudo, lembrou, "não é um indicador tão forte como o IPCA para mexer tanto com os negócios". Assim, ao longo da manhã, as taxas devem oscilar entre estabilidade e leves altas.
O IGP-DI subiu 0,31% em janeiro deste ano, ante 0,66% em dezembro e 0,30% em janeiro de 2011. Em 12 meses até janeiro, o índice acumula alta de 8,11%. O resultado superou a mediana das estimativas das instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, de 0,26%, encontrada com base em um intervalo que ia de 0,18% a 0,41%.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IPA-DI, que mede o comportamento dos preços no atacado, apresentou taxa de 0,0% no mês passado, após alta de 0,74% em dezembro. Já o IPC-DI, referente ao varejo, subiu 1,01%, ante 0,66% na mesma comparação.
O INCC-DI, que mensura a evolução dos preços na construção, por sua vez, teve alta de 0,65% no mês passado, após variação positiva de 0,16% em dezembro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas caíram 1,62% em janeiro (+1,27% em dezembro) e os dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,67% (+0,53% no mês anterior).
O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, projetava alta de 0,18% para o IGP-DI de janeiro. "Estávamos com 0,18%, esperando um IPA industrial mais baixo, mas o minério de ferro pesou um pouco mais."
Os investidores também estarão atentos nesta terça-feira ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele participa, em São Paulo, de abertura do Fórum Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades. Ainda na capital paulista, Mantega tem reunião com representantes de bancos públicos e privados, com participação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pela manhã.
No exterior, a melhora da atividade no setor privado da zona do euro e resultados financeiros ajudam a sustentar os mercados acionários em alta. Contudo, os ganhos são limitados pela queda das vendas no varejo da região em dezembro, na maior retração desde abril de 2012.
São Paulo - Nesta terça-feira, os juros futuros abriram perto da estabilidade, mas a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em janeiro trouxe viés de alta.
O indicador perdeu força na passagem de dezembro para o mês passado, porém, ficou acima da mediana das estimativas do mercado financeiro. Além disso, o exterior ligeiramente positivo contribui para um avanço moderado das taxas futuras.
Às 9h28, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2014 projetava taxa de 7,26%, ante 7,24% na segunda-feira. O contrato para janeiro de 2015 marcava 8,02%, de 7,99% e o DI para janeiro de 2017 apontava 8,94%, de 8,89% no ajuste.
"O IGP-DI realmente surpreendeu um pouco para cima", disse um operador. Contudo, lembrou, "não é um indicador tão forte como o IPCA para mexer tanto com os negócios". Assim, ao longo da manhã, as taxas devem oscilar entre estabilidade e leves altas.
O IGP-DI subiu 0,31% em janeiro deste ano, ante 0,66% em dezembro e 0,30% em janeiro de 2011. Em 12 meses até janeiro, o índice acumula alta de 8,11%. O resultado superou a mediana das estimativas das instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, de 0,26%, encontrada com base em um intervalo que ia de 0,18% a 0,41%.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IPA-DI, que mede o comportamento dos preços no atacado, apresentou taxa de 0,0% no mês passado, após alta de 0,74% em dezembro. Já o IPC-DI, referente ao varejo, subiu 1,01%, ante 0,66% na mesma comparação.
O INCC-DI, que mensura a evolução dos preços na construção, por sua vez, teve alta de 0,65% no mês passado, após variação positiva de 0,16% em dezembro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas caíram 1,62% em janeiro (+1,27% em dezembro) e os dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,67% (+0,53% no mês anterior).
O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, projetava alta de 0,18% para o IGP-DI de janeiro. "Estávamos com 0,18%, esperando um IPA industrial mais baixo, mas o minério de ferro pesou um pouco mais."
Os investidores também estarão atentos nesta terça-feira ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele participa, em São Paulo, de abertura do Fórum Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades. Ainda na capital paulista, Mantega tem reunião com representantes de bancos públicos e privados, com participação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pela manhã.
No exterior, a melhora da atividade no setor privado da zona do euro e resultados financeiros ajudam a sustentar os mercados acionários em alta. Contudo, os ganhos são limitados pela queda das vendas no varejo da região em dezembro, na maior retração desde abril de 2012.