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Juros futuros passam por correção técnica e caem

São Paulo - Após o forte movimento de alta verificado ontem no mercado de juros futuros, quando operações de redução de posição vendida por parte de um grande banco provocaram considerável abertura das taxas, sobretudo curtas, o mercado entrou hoje em rota de correção. Por isso, a queda dos juros projetados pelos DIs foi estritamente […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2011 às 16h17.

São Paulo - Após o forte movimento de alta verificado ontem no mercado de juros futuros, quando operações de redução de posição vendida por parte de um grande banco provocaram considerável abertura das taxas, sobretudo curtas, o mercado entrou hoje em rota de correção. Por isso, a queda dos juros projetados pelos DIs foi estritamente técnica nesta sessão, sem notícias que dessem amparo aos investidores. Nesse ambiente, a curva a termo, que chegou a precificar ontem apenas mais um corte de 0,50 ponto da Selic em janeiro e outro de 0,23 ponto em março, voltou a indicar duas reduções de 0,50 pp, o que levaria a taxa básica para 10% em 2012.

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013, com giro de 285.420 contratos, cedia a 10,10%, de 10,18% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (87.980 contratos) recuava a 10,53%, de 10,64% na véspera. Entre os longos, apesar do movimento mais enxuto, a trajetória também era de queda. O DI janeiro de 2017 (10.020 contratos) marcava mínima de 11,01%, ante 11,10% ontem, e o DI janeiro de 2021 (apenas 575 contratos), também na mínima, estava em 11,18%, de 11,27% no ajuste.

Internamente, o monitor diário voltou a apontar aceleração do IPCA para 0,67% ontem, de 0,52% na sexta-feira, conforme levantamento divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas a clientes e revelado para a Agência Estado por uma fonte. O grupo Alimentação e Bebidas acelerou de 1,39% para 2,10% no período.

No exterior, que voltou à carga após as comemorações de Natal, os indicadores norte-americanos vieram mistos e não tiveram força para tirar os negócios da letargia desta última semana do ano. O índice de confiança do consumidor dos EUA medido pelo Conference Board subiu para 64,5 em dezembro, de 55,2 em novembro e ante previsão de que o índice aumentaria para 60. Já os preços das residências nas 20 maiores áreas metropolitanas dos EUA recuaram 3,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a pesquisa S&P/Case-Shiller.

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São Paulo - Após o forte movimento de alta verificado ontem no mercado de juros futuros, quando operações de redução de posição vendida por parte de um grande banco provocaram considerável abertura das taxas, sobretudo curtas, o mercado entrou hoje em rota de correção. Por isso, a queda dos juros projetados pelos DIs foi estritamente técnica nesta sessão, sem notícias que dessem amparo aos investidores. Nesse ambiente, a curva a termo, que chegou a precificar ontem apenas mais um corte de 0,50 ponto da Selic em janeiro e outro de 0,23 ponto em março, voltou a indicar duas reduções de 0,50 pp, o que levaria a taxa básica para 10% em 2012.

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013, com giro de 285.420 contratos, cedia a 10,10%, de 10,18% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (87.980 contratos) recuava a 10,53%, de 10,64% na véspera. Entre os longos, apesar do movimento mais enxuto, a trajetória também era de queda. O DI janeiro de 2017 (10.020 contratos) marcava mínima de 11,01%, ante 11,10% ontem, e o DI janeiro de 2021 (apenas 575 contratos), também na mínima, estava em 11,18%, de 11,27% no ajuste.

Internamente, o monitor diário voltou a apontar aceleração do IPCA para 0,67% ontem, de 0,52% na sexta-feira, conforme levantamento divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas a clientes e revelado para a Agência Estado por uma fonte. O grupo Alimentação e Bebidas acelerou de 1,39% para 2,10% no período.

No exterior, que voltou à carga após as comemorações de Natal, os indicadores norte-americanos vieram mistos e não tiveram força para tirar os negócios da letargia desta última semana do ano. O índice de confiança do consumidor dos EUA medido pelo Conference Board subiu para 64,5 em dezembro, de 55,2 em novembro e ante previsão de que o índice aumentaria para 60. Já os preços das residências nas 20 maiores áreas metropolitanas dos EUA recuaram 3,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a pesquisa S&P/Case-Shiller.

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