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Juros futuros longos sobem com Treasuries e Focus

No exterior, os yields subiam, com investidores aguardando a decisão de política monetária do Fed, a primeira prévia do PIB americano e dados de emprego


	Bovespa: boletim Focus reajustou projeção do PIB brasileiro de 0,97% para 0,90% - bem abaixo do 1,8% previsto oficialmente pelo governo
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: boletim Focus reajustou projeção do PIB brasileiro de 0,97% para 0,90% - bem abaixo do 1,8% previsto oficialmente pelo governo (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 18h30.

São Paulo - Numa sessão marcada pela liquidez reduzida, nesta segunda-feira, 28, as taxas dos contratos futuros de juros avançaram no Brasil, em especial entre os vencimentos mais longos, sob a influência dos yields dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) e das projeções ruins publicadas no relatório Focus do Banco Central.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 (67.180 contratos) marcava 10,77%, igual ao ajuste anterior.

A taxa do DI para janeiro de 2016 (38.870 contratos) indicava 11,04%, de 11,03% na sexta-feira.

O DI para janeiro de 2017 (87.100 contratos) apontava 11,27%, de 11,24% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 (24.850 contratos) tinha taxa de 11,57%, de 11,51% no ajuste de sexta-feira.

No exterior, os yields subiam desde mais cedo, com os investidores aguardando o desdobramento de eventos importantes nesta semana, como a decisão de política monetária do Federal Reserve, a primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) americano e os dados oficiais de emprego.

Já o boletim Focus mostrou que o mercado espera um crescimento menor para o PIB brasileiro em 2013. A projeção mediana passou de 0,97% para 0,90% - bem abaixo do 1,8% previsto oficialmente pelo governo. O PIB para 2015 previsto na Focus permaneceu em 1,5%.

Já a inflação medida pelo IPCA para 2014 caiu levemente de 6,44% para 6,41%. No caso de 2015, a inflação projetada pelo mercado subiu de 6,12% para 6,21%.

O avanço das taxas futuras, aliás, ocorreu a despeito da leve baixa do dólar ante o real à tarde. No fim, a moeda americana à vista negociada no balcão cedeu 0,22%, aos R$ 2,2230.

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