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Juros: DI curto sobe e longo cai com sinal ‘hawkish’ do Copom

O Banco Central elevou a taxa básica de juros pela quarta vez consecutiva

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 10h25.

São Paulo - Os juros nos mercados futuros abriram em alta após o Comitê de Política Monetária manter a sinalização de aperto monetário na reunião de ontem que elevou a taxa Selic para 12,25 por cento, como o esperado.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro de janeiro de 2012 subia 2 pontos-base, para 12,41 por cento, às 9:20, enquanto a taxa de janeiro de 2017 caía 3 pontos, para 12,15 por cento.

O Banco Central elevou a taxa básica de juros pela quarta vez consecutiva e voltou a dizer que o ajuste vai ser feito por “período suficientemente prolongado”, após a inflação de abril superar o teto da meta do governo pela primeira vez desde 2005.

“Considerando o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica, bem como a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012”, disse o Copom, comandado pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, ontem em comunicado.

A mensagem do Copom sinaliza que o BC fará mais um último aumento da taxa básica de 0,25 ponto percentual, disse Carlos Thadeu de Freitas Gomes Filho, economista sênior da Franklin Templeton Investimentos Brasil, que administra cerca de US$ 600 milhões no País.

A manutenção da expressão “suficientemente prolongado” significa que os juros vão se manter em um nível acima do neutro por muito tempo, e não que os juros vão seguir subindo por muito tempo, disse o economista.

Inflação

Segundo Gomes Filho, os juros tendem a subir nos contratos futuros com vencimento mais próximo e cair na ponta longa diante do comunicado que mostrou “um BC hawkish mesmo com a inflação perto de zero”.

O Índice Geral de Preços - Mercado caiu 0,09 por cento na primeira prévia de junho, registrado deflação inesperada. Foi o primeiro dado negativo em uma primeira prévia desde dezembro de 2009. Mediana das estimativas em pesquisa Bloomberg apontava alta de 0,24 por cento. A inflação em São Paulo desacelerou para 0,05 por cento até 7 de junho, abaixo do esperado, que era 0,20 por cento pela mediana das expectativas em pesquisa Bloomberg.

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A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro de janeiro de 2012 subia 2 pontos-base, para 12,41 por cento, às 9:20, enquanto a taxa de janeiro de 2017 caía 3 pontos, para 12,15 por cento.

O Banco Central elevou a taxa básica de juros pela quarta vez consecutiva e voltou a dizer que o ajuste vai ser feito por “período suficientemente prolongado”, após a inflação de abril superar o teto da meta do governo pela primeira vez desde 2005.

“Considerando o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica, bem como a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012”, disse o Copom, comandado pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, ontem em comunicado.

A mensagem do Copom sinaliza que o BC fará mais um último aumento da taxa básica de 0,25 ponto percentual, disse Carlos Thadeu de Freitas Gomes Filho, economista sênior da Franklin Templeton Investimentos Brasil, que administra cerca de US$ 600 milhões no País.

A manutenção da expressão “suficientemente prolongado” significa que os juros vão se manter em um nível acima do neutro por muito tempo, e não que os juros vão seguir subindo por muito tempo, disse o economista.

Inflação

Segundo Gomes Filho, os juros tendem a subir nos contratos futuros com vencimento mais próximo e cair na ponta longa diante do comunicado que mostrou “um BC hawkish mesmo com a inflação perto de zero”.

O Índice Geral de Preços - Mercado caiu 0,09 por cento na primeira prévia de junho, registrado deflação inesperada. Foi o primeiro dado negativo em uma primeira prévia desde dezembro de 2009. Mediana das estimativas em pesquisa Bloomberg apontava alta de 0,24 por cento. A inflação em São Paulo desacelerou para 0,05 por cento até 7 de junho, abaixo do esperado, que era 0,20 por cento pela mediana das expectativas em pesquisa Bloomberg.

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